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Montar um bom currículo já é um desafio no Brasil — mas quando o objetivo é aplicar para uma vaga, bolsa ou programa internacional, a tarefa ganha uma nova camada de complexidade.

Cada país tem suas próprias expectativas, formatos e até regras sobre o que deve ou não ser incluído. Saber adaptar seu currículo pode ser o fator decisivo entre passar despercebido ou conquistar a atenção dos avaliadores.

Neste artigo, vamos te mostrar como estruturar seu currículo de forma estratégica para diferentes países, destacando o que muda em formato, linguagem, foco e estilo.

O que você vai aprender:

CV, resume e curriculum vitae: entenda as diferenças

O primeiro passo é saber que “currículo” pode significar coisas bem diferentes dependendo do país.

Saber qual modelo é o mais adequado para o país e o tipo de candidatura é essencial antes de começar a escrever.

O que incluir (e o que evitar) em currículos internacionais

Embora o conteúdo central — formação, experiências e habilidades — seja o mesmo, a forma como você o apresenta varia bastante.

O que normalmente deve ser incluído:

O que evitar:

Como adaptar o currículo para diferentes países

🇺🇸 Estados Unidos e 🇨🇦 Canadá

Priorize resultados e métricas. Cada experiência deve mostrar impacto direto, com verbos de ação fortes e dados concretos. Por exemplo:

“Aumentei o engajamento do projeto em 30% em seis meses.”

Evite incluir foto, idade e informações pessoais. Use o formato resume, curto e direto.

🇬🇧 Reino Unido

Aqui, o termo usado é Curriculum Vitae (CV). Ele pode ser um pouco mais extenso, com foco em formação e projetos relevantes. Adapte o tom para mostrar profissionalismo e clareza. É comum incluir uma personal statement (breve resumo sobre objetivos e valores).

🇩🇪 Alemanha e 🇫🇷 França

Esses países valorizam a organização e a precisão. O CV pode incluir foto profissional e data de nascimento, mas com cuidado. Experiências devem ser apresentadas em ordem cronológica inversa e com ênfase em estudos e estágios técnicos.

🇯🇵 Japão

O currículo japonês, chamado rirekisho, segue um formato tradicional e padronizado. Em muitos casos, é necessário preencher um modelo específico (disponível em papelaria ou online). A atenção aos detalhes e à forma de apresentação é crucial.

🇦🇺 Austrália e 🇳🇿 Nova Zelândia

Parecido com o modelo britânico, o CV australiano é claro, bem estruturado e com foco em competências transferíveis. Inclua experiências de voluntariado e projetos extracurriculares — são muito valorizados!

Dicas práticas para um currículo internacional

Erros comuns (e como evitá-los)

  1. Traduzir literalmente o currículo brasileiro. Cada país tem sua lógica — copiar e colar não funciona.

  2. Incluir informações pessoais demais. Em alguns lugares, isso pode até eliminar sua candidatura.

  3. Não adaptar o foco ao objetivo. Um CV acadêmico é muito diferente de um voltado ao mercado de trabalho.

  4. Usar português no LinkedIn. Se o currículo está em inglês, o perfil online também deve acompanhar.

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Foto de capa por Bram Naus na Unsplash