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Se você sonha em desenvolver sua carreira acadêmica fora do Brasil, participar de uma pesquisa científica internacional pode ser o passo ideal para abrir portas em universidades de ponta e criar conexões com especialistas do mundo todo.

Mas, diferente do que muitos pensam, não é preciso ter uma fortuna para isso. Existem diversas bolsas internacionais que financiam parcial ou totalmente a sua pesquisa, cobrindo desde a mensalidade até custos de moradia, passagem e seguro.

Neste guia, você vai conhecer os principais programas de bolsas para pesquisa científica no exterior, entender como funcionam e descobrir como se preparar para conquistar uma delas.

O que você vai aprender:

1. Fulbright (EUA)

A Fulbright é uma das bolsas de pesquisa mais prestigiadas do mundo e está presente em mais de 160 países.

Para brasileiros, o programa oferece diferentes modalidades, tanto para pesquisadores doutores quanto para estudantes de pós-graduação que desejam realizar parte do seu trabalho em universidades norte-americanas.

O que cobre: passagens, bolsa mensal, seguro saúde e taxas universitárias.

Destaque: forte valorização da troca cultural e do impacto social das pesquisas.

2. DAAD (Alemanha)

O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) é outro gigante no financiamento de pesquisas.

O programa apoia desde projetos curtos até doutorados completos em instituições alemãs, com oportunidades em praticamente todas as áreas do conhecimento.

O que cobre: mensalidade, moradia, seguro, ajuda de custo e curso de alemão.

Destaque: alto investimento em áreas de inovação tecnológica, sustentabilidade e engenharia.

3. Marie Skłodowska-Curie Actions (União Europeia)

Financiado pela União Europeia, o MSCA é voltado para pesquisadores de qualquer nacionalidade, com foco em mobilidade científica e interdisciplinaridade.
O programa apoia tanto jovens pesquisadores quanto profissionais experientes, com projetos em parceria entre universidades e empresas.

O que cobre: salário competitivo, custos de viagem, e financiamento completo da pesquisa.
Destaque: possibilidade de trabalhar em múltiplos países durante o projeto.

4. Chevening Research Fellowships (Reino Unido)

Além das bolsas tradicionais de mestrado, o Chevening também oferece oportunidades específicas para pesquisadores em estágios mais avançados da carreira.

Os participantes conduzem projetos de relevância global em universidades britânicas renomadas.

O que cobre: passagem, bolsa mensal, taxas de pesquisa e moradia.

Destaque: foco em pesquisas com impacto direto em políticas públicas e desenvolvimento social.

5. Campus France / Eiffel Excellence Scholarship (França)

A bolsa Eiffel, oferecida pelo governo francês, é voltada para alunos de mestrado e doutorado em áreas estratégicas como ciências exatas, tecnologia, direito e ciências políticas.

Pesquisadores podem aplicar para conduzir parte de suas investigações em laboratórios franceses de alto nível.

O que cobre: bolsa mensal, passagens, seguro e auxílio moradia.

Destaque: forte integração com centros de inovação franceses.

6. Mitacs Globalink Research Internship (Canadá)

Voltada principalmente para estudantes de graduação e mestrado, a Mitacs oferece estágios de pesquisa em universidades canadenses por períodos de 12 a 24 semanas.

É ideal para quem quer ter a primeira experiência científica internacional.

O que cobre: passagem, moradia, seguro e bolsa auxílio.

Destaque: projetos supervisionados por professores e pesquisadores canadenses em áreas emergentes.

7. CNPq e CAPES (Brasil com cooperação internacional)

O CNPq e a CAPES mantêm acordos com instituições estrangeiras que permitem a realização de pesquisas no exterior com financiamento parcial ou integral.

Programas como o PRINT CAPES e o Ciência sem Fronteiras 2.0 (em reestruturação) são exemplos de parcerias que ampliam o acesso a bolsas internacionais.

O que cobre: bolsa mensal, seguro, taxas universitárias e custos de viagem.

Destaque: apoio para pesquisas brasileiras com potencial de impacto global.

Dicas para se preparar e aumentar suas chances

  1. Tenha um projeto sólido: seu plano de pesquisa precisa ser claro, relevante e alinhado com os objetivos da bolsa.

  2. Busque um orientador internacional: muitas bolsas exigem uma carta de aceite de um pesquisador estrangeiro.

  3. Invista no idioma: comunique-se bem em inglês (ou na língua do país-alvo) para participar de entrevistas e escrever seu projeto.

  4. Destaque impacto e aplicabilidade: as agências valorizam pesquisas com potencial de transformar comunidades, políticas ou setores produtivos.

  5. Envie tudo com antecedência: processos seletivos são longos e exigem documentos detalhados, então o ideal é começar com 1 ano de antecedência.

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Foto de capa por Yiyang na Unsplash