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Muita gente acha que só quem tem boletim impecável consegue entrar em universidades internacionais. A verdade é que as notas são apenas uma parte da avaliação — importante, claro, mas longe de ser a única.
Se você não teve o desempenho dos sonhos no ensino médio ou na faculdade, isso não te desclassifica. Na prática, há inúmeras formas de construir uma candidatura forte, sólida e competitiva, desde que você saiba como destacar o que realmente importa.
Neste guia, nós vamos te mostrar como compensar notas medianas com estratégia, história, impacto e coerência.
O que você vai aprender:
- Como as universidades avaliam candidatos além das notas
- Onde você pode brilhar mesmo sem desempenho acadêmico perfeito
- Atividades extracurriculares que “pesam mais que o boletim”
- Como escrever cartas e essays que realmente fazem diferença
- Como usar cartas de recomendação a seu favor
- Formas alternativas de comprovar potencial
O que realmente importa na avaliação
Universidades internacionais, principalmente nas regiões mais acessíveis (Europa, Ásia, América Latina e algumas instituições dos EUA), analisam você como um conjunto, não como um boletim ambulante.
Elas querem saber:
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Qual é a sua história?
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O que você já construiu?
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Como você contribui com a comunidade?
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O que te motiva a aplicar?
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Que tipo de impacto você pode gerar no campus?
Notas excelentes ajudam? Sim.
São obrigatórias? Não.
Muitos alunos conseguem aprovação com histórico escolar regular porque compensam com projetos, clareza de propósito e um storytelling forte.
1. Mostre consistência — não perfeição
Notas medianas não são um problema quando você mostra evolução.
Se suas notas melhoraram ao longo do tempo — mesmo que não sejam altas — isso sinaliza resiliência, disciplina e amadurecimento acadêmico, qualidades que contam muito.
Dica: se houve um período difícil (pandemia, mudança de escola, trabalho, problemas familiares), você pode explicar brevemente no Additional Information das aplicações.
2. Escolha atividades extracurriculares que realmente contam
Extracurriculares não são enfeite: são a parte mais poderosa de muitas candidaturas. Universidades querem pessoas que fazem algo além do básico. Você pode construir força em áreas como:
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Projetos pessoais (canais, blogs, newsletters, apps, estudos independentes)
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Voluntariado contínuo
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Olimpíadas (mesmo regionais)
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Iniciação científica
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Projetos artísticos
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Competições esportivas
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Trabalho, estágio ou empreendedorismo
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Participação em clubes e organizações
O importante não é ter mil atividades, mas ter impacto real em poucas.
3. Essays que transformam notas medianas em vantagem
Se você não tem um histórico perfeito, o essay se torna ainda mais estratégico.
Ele é a sua chance de explicar:
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Por que você quer aquele curso e aquela universidade
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Como seu passado te trouxe até aqui
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Como você lidou com desafios, incluindo notas baixas
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O que você aprendeu e como isso moldou quem você é
Um essay forte mostra maturidade, reflexão e propósito — qualidades que muitas universidades valorizam mais do que puro desempenho acadêmico.
4. Cartas de recomendação muito bem escolhidas
Se o seu boletim não é brilhante, quem te recomenda precisa mostrar aspectos que não aparecem nas notas, como:
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Engajamento
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Capacidade de liderar
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Curiosidade intelectual
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Contribuição para a turma
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Evolução ao longo dos anos
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Superação de dificuldades
Recomendações detalhadas e pessoais podem neutralizar boa parte do impacto das notas.
5. Monte um portfólio que prova seu potencial
Não importa se você quer estudar Artes, TI, Negócios, Psicologia ou Engenharia — sempre existe algo que você pode produzir para mostrar nível, dedicação e talento.
Exemplos:
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Portfólio artístico
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Relatórios de pesquisa
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Projetos no GitHub
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Artigos publicados
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Projetos sociais documentados
-
Certificados relevantes (Coursera, edX, FutureLearn etc.)
Um portfólio forte faz a universidade pensar:
“Se essa pessoa fez isso antes de entrar, imagina o que fará aqui”.
6. Use provas internacionais para equilibrar o jogo
Algumas universidades aceitam exames como:
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SAT
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ACT
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IELTS/TOEFL
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APs
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ENEM (em alguns países)
Se você tem notas medianas no histórico, mas tira uma boa pontuação em provas padronizadas, isso é visto como uma demonstração objetiva de potencial acadêmico.
7. Construa uma narrativa coerente
A candidatura inteira precisa contar uma história única:
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seu interesse acadêmico principal
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suas atividades
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seus projetos
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sua motivação
-
onde você quer chegar
-
como aquela universidade te encaixa nisso
Coerência pesa mais do que perfeição.
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Foto de capa por Etienne Boulanger na Unsplash