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Muita gente acha que só quem tem boletim impecável consegue entrar em universidades internacionais. A verdade é que as notas são apenas uma parte da avaliação — importante, claro, mas longe de ser a única.

Se você não teve o desempenho dos sonhos no ensino médio ou na faculdade, isso não te desclassifica. Na prática, há inúmeras formas de construir uma candidatura forte, sólida e competitiva, desde que você saiba como destacar o que realmente importa.

Neste guia, nós vamos te mostrar como compensar notas medianas com estratégia, história, impacto e coerência.

O que você vai aprender:

O que realmente importa na avaliação

Universidades internacionais, principalmente nas regiões mais acessíveis (Europa, Ásia, América Latina e algumas instituições dos EUA), analisam você como um conjunto, não como um boletim ambulante.

Elas querem saber:

Notas excelentes ajudam? Sim.
São obrigatórias? Não.

Muitos alunos conseguem aprovação com histórico escolar regular porque compensam com projetos, clareza de propósito e um storytelling forte.

1. Mostre consistência — não perfeição

Notas medianas não são um problema quando você mostra evolução.
Se suas notas melhoraram ao longo do tempo — mesmo que não sejam altas — isso sinaliza resiliência, disciplina e amadurecimento acadêmico, qualidades que contam muito.

Dica: se houve um período difícil (pandemia, mudança de escola, trabalho, problemas familiares), você pode explicar brevemente no Additional Information das aplicações.

2. Escolha atividades extracurriculares que realmente contam

Extracurriculares não são enfeite: são a parte mais poderosa de muitas candidaturas. Universidades querem pessoas que fazem algo além do básico. Você pode construir força em áreas como:

O importante não é ter mil atividades, mas ter impacto real em poucas.

3. Essays que transformam notas medianas em vantagem

Se você não tem um histórico perfeito, o essay se torna ainda mais estratégico.

Ele é a sua chance de explicar:

Um essay forte mostra maturidade, reflexão e propósito — qualidades que muitas universidades valorizam mais do que puro desempenho acadêmico.

4. Cartas de recomendação muito bem escolhidas

Se o seu boletim não é brilhante, quem te recomenda precisa mostrar aspectos que não aparecem nas notas, como:

Recomendações detalhadas e pessoais podem neutralizar boa parte do impacto das notas.

5. Monte um portfólio que prova seu potencial

Não importa se você quer estudar Artes, TI, Negócios, Psicologia ou Engenharia — sempre existe algo que você pode produzir para mostrar nível, dedicação e talento.

Exemplos:

Um portfólio forte faz a universidade pensar:
“Se essa pessoa fez isso antes de entrar, imagina o que fará aqui”.

6. Use provas internacionais para equilibrar o jogo

Algumas universidades aceitam exames como:

Se você tem notas medianas no histórico, mas tira uma boa pontuação em provas padronizadas, isso é visto como uma demonstração objetiva de potencial acadêmico.

7. Construa uma narrativa coerente

A candidatura inteira precisa contar uma história única:

Coerência pesa mais do que perfeição.

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Foto de capa por Etienne Boulanger na Unsplash