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Preparar-se para provas internacionais (SAT, ACT, GRE, GMAT, TOEFL, IELTS etc.) no exterior tem características próprias — desde a oferta de cursos até a logística de estudo.
Neste artigo eu explico, de forma prática e detalhada, como esses preparatórios costumam funcionar, quais elementos você deve observar ao escolher um curso e como tirar o máximo proveito do período de preparação, seja você quem já está morando fora ou quem planeja se inscrever em um curso remoto com base no exterior!
O que você vai aprender:
- quais são os tipos de preparatórios disponíveis no exterior e as diferenças entre eles;
- como funciona a metodologia: diagnóstico, conteúdo, prática e feedback;
- modelos de cronograma (3, 6 e 12 meses) e uma sugestão de rotina semanal;
- quais materiais e recursos são mais usados (oficiais e complementares);
- como os preparatórios mensuram progresso e o que significam as garantias de aumento de nota.
Tipos de preparatórios que você vai encontrar
preparatórios privados e redes internacionais
Empresas especializadas oferecem cursos presenciais em grandes cidades e, frequentemente, cursos online ao vivo. Geralmente têm currículos padronizados, simulados regulares e pacotes com aulas em grupo, módulos gravados e opções de tutoria.
cursos universitários e programas institucionais
Algumas universidades e escolas de idiomas oferecem preparatórios orientados para seus próprios alunos ou para a comunidade. Esses programas costumam estar mais integrados a serviços de aconselhamento acadêmico.
plataformas online e cursos híbridos
Cursos 100% online (ao vivo ou assíncronos) e modelos híbridos (aulas ao vivo + materiais gravados) são muito comuns. Plataformas adaptativas usam bancos de questões e algoritmos para personalizar a prática.
tutoria individual e pequenos grupos
Aulas one-to-one são recomendadas para quem tem metas muito específicas ou necessidades pontuais (ex.: melhorar seção quantitativa do GRE). Pequenos grupos oferecem equilíbrio entre personalização e custo.
Estrutura típica de um preparatório
diagnóstico inicial
O curso começa quase sempre com um teste diagnóstico para mapear pontos fortes/fracos e definir a meta de nota. Esse diagnóstico orienta o plano de estudo.
plano personalizado
Com base no diagnóstico, é definido um roadmap: quantas horas por semana, foco por seção (leitura, gramática, matemática, redação, listening), e milestones (simulados).
aulas teóricas e técnicas
Aulas para ensinar conteúdo, estratégias de resolução e técnicas de administração de tempo. Aqui entram dicas de estratégia de prova e explicações conceituais.
prática intensiva e simulados
A prática sob condições cronometradas é o coração do preparatório. Simulados periódicos (full length) reproduzem ritmo e cansaço do dia da prova.
correção detalhada e feedback
Correções com feedback individualizado: análise de erros, padrões de equívoco e plano de ação para corrigir pontos fracos. Em redações, existe rubrica e revisão orientada.
reforço e revisão
Sessões de revisão focadas nos temas com maior incidência de erro e uso de flashcards, listas de fórmulas e revisão espaçada.
suporte extra
Muitos cursos oferecem plantão de dúvidas, fóruns, materiais complementares e sessões de coaching para gerenciamento de ansiedade e rotina de estudo.
Cronogramas e duração: qual escolher
track intensivo (3 meses)
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indicado para quem já tem base e precisa fazer um aprimoramento final;
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carga típica: 10–20 horas semanais;
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foco: simulados semanais, revisão de erros e estratégia de prova.
track médio (6 meses)
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indicado para quem precisa de revisão sólida e tempo para treinar pontos fracos;
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carga típica: 6–12 horas semanais;
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estrutura: módulos por seção + simulados quinzenais.
track longo (9–12 meses)
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indicado para quem parte do zero ou busca ganho consistente;
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carga típica: 4–8 horas semanais;
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mais tempo para construção de base, vocabulário e treino de escrita/reading stamina.
exemplo de rotina semanal (6 meses, 10 horas/semana)
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2 aulas ao vivo (2 x 1h30 = 3h) — teoria e estratégias;
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4h de prática dirigida (questões por seção);
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2h de revisão de erros e exercícios de reforço;
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1h de simulado curto ou treino de tempo.
Materiais e recursos mais usados
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materiais oficiais (College Board para SAT, ETS para TOEFL/GRE, GMAC para GMAT): simulados oficiais são insubstituíveis;
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bancos de questões e plataformas adaptativas: permitem treinos por nível de dificuldade;
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livros-texto e PDF de revisão: para teoria e estratégias;
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apps e flashcards (spaced repetition) para vocabulário;
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gravações e módulos assíncronos para revisitar aulas;
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ambiente de simulado com cronômetro e bloqueio de recursos (para treino de disciplina).
Como medem progresso e o que significam garantias
métricas comuns
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ganho de pontos médio nas seções;
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percentis comparados à amostra da prova;
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consistência em simulados (média de cinco simulados);
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indicadores de redução de erros por tipo (ex.: interpretação, cálculo).
garantias de aumento de nota
Alguns cursos oferecem garantia de aumento de nota (ou reembolso/retreinamento). leia o regulamento: frequentemente exigem cumprimento do plano (nº de horas, participação em simulados) e provas oficiais comparáveis.
atenção às promessas exageradas
Cuidado com cursos que garantem aumentos irrealistas sem critérios claros. Resultados dependem de ponto de partida, esforço e tempo.
Custos, formas de pagamento e financiamento
O preço varia muito conforme tipo de curso (tutoria individual é a opção mais cara; cursos massivos costumam ser mais acessíveis). Verifique:
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se há aulas experimentais gratuitas;
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políticas de reembolso;
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descontos para pagamento à vista ou em grupo;
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bolsas e parcerias (algumas instituições oferecem bolsas para alunos com potencial ou necessidade).
Peça sempre um detalhamento do que está incluído (nº de simulados, horas de tutoria, materiais oficiais).
Diferenças culturais e logísticas ao estudar no exterior
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idioma de instrução: alguns cursos estrangeiros ministram em inglês; fique atento se prefere explicação em português;
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fuso horário e horários de aula (para cursos online ao vivo);
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suporte para estudantes internacionais (ajuda com registro de prova, escolha do centro, tradução de documentos);
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cultura pedagógica: metodologias e ritmo podem variar (alguns países focam mais em prática intensiva, outros em teoria).
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Foto de capa por Vitaly Gariev na Unsplash