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Quando a gente começa a planejar um intercâmbio, é comum focar nos custos mais óbvios: passagem, curso, moradia e alimentação. Mas a realidade é que muitos estudantes se assustam não pelo valor total do intercâmbio, e sim pelos gastos que não estavam no radar.
Esses custos “invisíveis” podem parecer pequenos individualmente, mas somados ao longo dos meses fazem uma diferença enorme no orçamento — principalmente para quem depende de bolsa, economia própria ou ajuda limitada da família.
Neste artigo, vamos mostrar quais são esses gastos escondidos, por que eles aparecem e como você pode se antecipar para não passar aperto no exterior.
O que você vai aprender:
- O que são gastos invisíveis no intercâmbio
- Custos comuns que quase ninguém coloca na planilha
- Despesas que variam conforme o país e a cidade
- Como criar uma margem de segurança no orçamento
- Estratégias práticas para evitar surpresas financeiras
O que são gastos invisíveis no intercâmbio?
Gastos invisíveis são despesas reais e recorrentes, mas que normalmente não aparecem nos sites das universidades, editais de bolsa ou vídeos de planejamento.
Eles costumam surgir:
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Após a chegada ao país
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Durante os primeiros meses de adaptação
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Em situações administrativas ou burocráticas
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No dia a dia, com pequenas despesas acumuladas
Não significa que sejam imprevistos impossíveis de prever — apenas pouco comentados.
Taxas administrativas que passam despercebidas
Mesmo com curso gratuito ou bolsa, taxas administrativas são muito comuns.
Alguns exemplos:
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Taxa de matrícula semestral ou anual
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Emissão de carteirinha estudantil
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Taxa para acesso a sistemas acadêmicos
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Taxas para inscrição em disciplinas
Em alguns países, essas taxas são obrigatórias e não estão cobertas pela bolsa, mesmo em programas integrais.
Custos com documentação e burocracia local
Além do visto, outros gastos aparecem depois que você já está no país.
Entre eles:
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Registro de residência
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Renovação de visto ou permissão de estudo
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Traduções juramentadas adicionais
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Emissão de documentos locais
Esses custos variam bastante de país para país, mas são quase sempre inevitáveis.
Seguro saúde: o que não está incluso
Muitos estudantes descobrem tarde que:
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O seguro exigido pelo visto não cobre tudo
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Consultas específicas têm coparticipação
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Medicamentos não são totalmente reembolsados
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Atendimento odontológico costuma ser à parte
Mesmo com seguro, é importante reservar um valor mensal para saúde.
Transporte além do básico
Passe estudantil nem sempre cobre tudo.
Gastos comuns incluem:
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Deslocamentos fora da zona coberta
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Viagens acadêmicas obrigatórias
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Transporte noturno ou em finais de semana
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Deslocamentos para estágios ou trabalhos
Em cidades grandes, esses custos se acumulam rápido.
Materiais acadêmicos e recursos extras
Nem todo material está incluído no curso.
Podem surgir despesas com:
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Livros físicos ou digitais
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Licenças de softwares
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Impressões e cópias
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Materiais específicos de laboratório ou prática
Mesmo universidades públicas exigem esses custos em alguns cursos.
Alimentação fora do planejamento inicial
No papel, cozinhar em casa parece simples — mas a prática é diferente.
Alguns gastos comuns:
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Alimentação nos primeiros dias (quando você ainda não se organizou)
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Refeições no campus
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Comida fora em períodos de provas
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Alimentação em eventos acadêmicos
Ter uma margem para isso evita estresse.
Custos de adaptação cultural e social
Pouca gente fala, mas esses gastos existem:
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Roupas adequadas ao clima local
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Itens domésticos básicos (lençóis, utensílios, adaptadores)
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Atividades sociais e integração
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Cursos de idioma ou apoio acadêmico extra
Esses custos ajudam na adaptação e fazem parte da experiência.
Como criar uma margem de segurança no orçamento
Uma boa prática é adicionar de 10% a 20% a mais sobre o valor mensal estimado.
Exemplo:
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Custo estimado: €800/mês
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Margem segura: €80 a €160 extras
Essa reserva reduz a ansiedade e te dá mais liberdade no dia a dia.
Estratégias práticas para evitar surpresas
Algumas dicas que realmente funcionam:
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Conversar com estudantes que já estão no país
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Pesquisar fóruns e grupos locais
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Ler o edital com atenção aos “não inclusos”
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Separar uma reserva exclusiva para emergências
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Não comprometer 100% do orçamento mensal
Planejamento financeiro também é estratégia de intercâmbio.
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Foto de capa por Nick Fewings na Unsplash