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Se você quer estudar fora, cedo ou tarde vai precisar encarar uma prova de proficiência — TOEFL, IELTS, Duolingo English Test, Cambridge… elas estão sempre presentes na fase de preparação.
Mas existe um problema que pouca gente fala: essas provas são caras, e muita gente acaba gastando muito mais do que o necessário simplesmente por não ter um cronograma claro.
A boa notícia é que dá para fazer tudo de forma organizada, econômica e estratégica — mesmo começando do zero.
Hoje vamos mostrar como montar um cronograma inteligente, evitar tentativas desnecessárias, identificar o melhor teste para o seu perfil e economizar de verdade.
O que você vai aprender:
- Como escolher a prova certa para o seu objetivo
- Como definir a data ideal para cada tentativa
- Quantas provas realmente fazem sentido no seu ciclo de candidaturas
- Como treinar antes de pagar pela prova
- Erros que fazem muita gente gastar mais do que deveria
- Dicas práticas para economizar no processo
1. Escolha sua prova antes de pensar no cronograma
A maioria das pessoas começa pelo fim: decide uma data, paga pela prova e só depois vai ver se ela serve para o programa desejado. Isso gera gastos desnecessários.
Nós recomendamos que você:
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Liste todas as universidades e bolsas que te interessam.
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Veja quais provas elas aceitam (cada país tem preferências diferentes).
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Escolha a prova com maior compatibilidade entre as instituições da sua lista.
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Só então comece a montar o cronograma.
Essa etapa sozinha já evita retrabalho e te impede de fazer duas ou três provas diferentes sem necessidade.
2. Defina sua meta de pontuação e o tempo realista de preparo
Antes de agendar qualquer prova, você precisa saber de quanto tempo realmente precisa. Para isso:
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Faça um simulado oficial gratuito (TOEFL, IELTS e Duolingo têm).
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Compare sua pontuação com a exigida pelas universidades que você quer.
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Calcule a diferença.
Exemplo prático:
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Seu simulado do Duolingo deu 85.
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Suas universidades pedem 110.
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Você precisa subir cerca de 25 pontos — o que costuma levar entre 3 e 5 meses de estudo consistente.
Sem esse diagnóstico inicial, você corre o risco de marcar a prova cedo demais, reprovar, remarcar… e gastar dobrado.
3. Monte seu cronograma com base no ciclo de candidaturas
O ideal é que você faça a primeira tentativa entre 6 e 8 meses antes do deadline da universidade. Isso garante tempo suficiente para:
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identificar pontos fracos
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melhorar
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refazer a prova se necessário
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enviar tudo sem correria
Um cronograma seguro costuma ser:
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T0 (hoje): diagnóstico + escolha da prova
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T0 + 3 meses: primeira tentativa
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T0 + 4 meses: revisão e reforço
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T0 + 5 meses: segunda tentativa (se necessário)
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T0 + 6 meses: envio da nota para as universidades
Isso evita o maior erro dos candidatos: deixar para a última hora e ter que fazer duas provas seguidas — pagando o dobro.
4. Treine com simulados antes de pagar pela prova
Essa é uma das maiores chaves para economizar.
Antes de gastar R$ 800, R$ 1.200 ou até R$ 1.600 em um teste oficial:
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Faça simulados gratuitos das próprias plataformas oficiais
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Use apps de treino focado em speaking e listening
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Resolva provas anteriores
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Crie um “ambiente de prova” (tempo cronometrado e zero distrações)
O objetivo é simples: chegar no dia do teste já sabendo o que esperar, e não pagar para “testar” o formato.
5. Evite remarcar ou refazer sem estratégia
Cada remarcação ou retake significa dinheiro perdido. Para reduzir essas chances:
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Nunca marque a prova sem antes fazer 2 ou 3 simulados completos.
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Não faça a segunda tentativa imediatamente após a primeira — você precisa de tempo para melhorar.
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Evite agendar provas em semanas cheias de estudo, escola ou trabalho.
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Não siga “datas do calendário” por pressão (tipo: início de ano, mês x, etc.).
Lembre-se: provas de proficiência não são sobre pressa, são sobre precisão.
6. Foque nas provas mais econômicas — quando elas fazem sentido
Para muitos estudantes brasileiros, o Duolingo English Test acaba sendo a opção mais acessível. Mas não é sempre a mais estratégica.
Use este raciocínio:
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Duolingo: barato, rápido, aceito por muitas universidades — bom para quem ainda está explorando opções.
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IELTS: muito aceito no Reino Unido, Europa e Oceania.
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TOEFL: forte nos EUA, Canadá e programas acadêmicos mais técnicos.
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Cambridge: ideal para quem quer um certificado com validade longa e menos foco em universidades específicas.
Escolher certo significa gastar menos sem perder oportunidades.
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Foto de capa por Towfiqu barbhuiya na Unsplash