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Inglês britânico vs americano: diferenças que ninguém te conta

Tempo de leitura: 7 minutos

Quem está aprendendo inglês geralmente se depara com uma dúvida clássica: “devo estudar o inglês britânico ou o americano?”. À primeira vista, pode parecer que a diferença está só no sotaque — mas, na verdade, o buraco é mais embaixo.

As variações entre as duas versões da língua vão muito além da pronúncia: atingem o vocabulário, a ortografia, a gramática e até a forma como as pessoas se comunicam no dia a dia.

Neste artigo, vamos mostrar as principais diferenças entre o inglês britânico e o americano que quase ninguém comenta — e que podem fazer toda a diferença quando você for estudar, trabalhar ou morar em um país de língua inglesa.

O que você vai aprender:

  • As principais diferenças de vocabulário entre o inglês britânico e o americano
  • Como a escrita muda de um país para o outro
  • Diferenças sutis na gramática e no uso de tempos verbais
  • Curiosidades sobre sotaque, expressões e cultura

1. Diferenças de vocabulário: “chips”, “crisps” e outras confusões

O vocabulário é o ponto em que as diferenças mais aparecem — e onde mais acontecem confusões. Palavras comuns nos Estados Unidos podem ter outro significado (ou nem existir) no Reino Unido, e vice-versa.

Por exemplo:

  • Biscoito: no Reino Unido é biscuit, mas nos EUA é cookie.

  • Batata frita: para os britânicos é chips, enquanto para os americanos é fries.

  • Apartamento: flat no Reino Unido e apartment nos EUA.

  • Elevador: lift (britânico) e elevator (americano).

  • Gasolina: petrol (britânico) e gas (americano).

Essas diferenças surgiram ao longo do tempo porque o inglês se adaptou ao contexto de cada país. Nos EUA, a língua foi influenciada por imigrantes europeus, enquanto no Reino Unido ela manteve traços mais tradicionais.

2. Ortografia: o mesmo inglês, mas com letras diferentes

Outra diferença marcante está na forma de escrever. O inglês americano simplificou a ortografia de muitas palavras que, no inglês britânico, mantêm grafias mais antigas.

Veja alguns exemplos:

  • Colour (britânico) → Color (americano)

  • FavourFavor

  • CentreCenter

  • RealiseRealize

  • TravellingTraveling

Essas mudanças começaram no século XIX, quando o linguista americano Noah Webster quis tornar o inglês mais “lógico” e prático. Foi ele quem propôs simplificar grafias, eliminar letras desnecessárias e padronizar a língua nos Estados Unidos — e essa herança se mantém até hoje.

3. Gramática e tempos verbais: pequenas diferenças, grandes confusões

Embora a base gramatical seja a mesma, há usos que variam entre os dois tipos de inglês.

Por exemplo:

  • Presente perfeito: os britânicos o usam com mais frequência.

    • 🇬🇧 I’ve just eaten.

    • 🇺🇸 I just ate.

  • Coletivos: no Reino Unido, substantivos coletivos podem ser usados no plural.

    • 🇬🇧 The team are winning.

    • 🇺🇸 The team is winning.

  • Preposições e tempos verbais:

    • 🇬🇧 At the weekend

    • 🇺🇸 On the weekend

São detalhes que, embora não atrapalhem a comunicação, soam mais naturais dependendo do contexto e do país.

4. Pronúncia e sotaque: uma viagem dentro do próprio inglês

A diferença de pronúncia é, talvez, a mais perceptível. O inglês americano tende a ser mais “aberto” e direto, enquanto o britânico é conhecido por sua musicalidade e ênfase em sons mais fechados.

Um exemplo clássico é o som do “r”:

  • No inglês americano, ele é pronunciado com força (car, hard).

  • No britânico, costuma ser mais suave ou até omitido (cah, hahd).

Além disso, há dezenas de sotaques regionais dentro de cada país. O britânico de Londres é bem diferente do de Manchester ou da Escócia, assim como o americano de Nova York não soa igual ao do Texas ou da Califórnia.

5. Cultura e contexto: a língua também reflete o jeito de viver

O idioma carrega a cultura de quem o fala — e isso se reflete até em expressões e formas de se comunicar.

No Reino Unido, é comum o uso de frases mais polidas e formais, como:

  • Would you mind if I...?
    Já nos Estados Unidos, o inglês tende a ser mais direto e informal:

  • Can I...?

Essas nuances mostram que o inglês vai muito além da gramática: ele expressa a maneira como cada sociedade se relaciona e se comunica.

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Equipe Universidade do Intercâmbio
AUTOR
12 Nov 2025

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