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Quem está aprendendo inglês geralmente se depara com uma dúvida clássica: “devo estudar o inglês britânico ou o americano?”. À primeira vista, pode parecer que a diferença está só no sotaque — mas, na verdade, o buraco é mais embaixo.

As variações entre as duas versões da língua vão muito além da pronúncia: atingem o vocabulário, a ortografia, a gramática e até a forma como as pessoas se comunicam no dia a dia.

Neste artigo, vamos mostrar as principais diferenças entre o inglês britânico e o americano que quase ninguém comenta — e que podem fazer toda a diferença quando você for estudar, trabalhar ou morar em um país de língua inglesa.

O que você vai aprender:

1. Diferenças de vocabulário: “chips”, “crisps” e outras confusões

O vocabulário é o ponto em que as diferenças mais aparecem — e onde mais acontecem confusões. Palavras comuns nos Estados Unidos podem ter outro significado (ou nem existir) no Reino Unido, e vice-versa.

Por exemplo:

Essas diferenças surgiram ao longo do tempo porque o inglês se adaptou ao contexto de cada país. Nos EUA, a língua foi influenciada por imigrantes europeus, enquanto no Reino Unido ela manteve traços mais tradicionais.

2. Ortografia: o mesmo inglês, mas com letras diferentes

Outra diferença marcante está na forma de escrever. O inglês americano simplificou a ortografia de muitas palavras que, no inglês britânico, mantêm grafias mais antigas.

Veja alguns exemplos:

Essas mudanças começaram no século XIX, quando o linguista americano Noah Webster quis tornar o inglês mais “lógico” e prático. Foi ele quem propôs simplificar grafias, eliminar letras desnecessárias e padronizar a língua nos Estados Unidos — e essa herança se mantém até hoje.

3. Gramática e tempos verbais: pequenas diferenças, grandes confusões

Embora a base gramatical seja a mesma, há usos que variam entre os dois tipos de inglês.

Por exemplo:

São detalhes que, embora não atrapalhem a comunicação, soam mais naturais dependendo do contexto e do país.

4. Pronúncia e sotaque: uma viagem dentro do próprio inglês

A diferença de pronúncia é, talvez, a mais perceptível. O inglês americano tende a ser mais “aberto” e direto, enquanto o britânico é conhecido por sua musicalidade e ênfase em sons mais fechados.

Um exemplo clássico é o som do “r”:

Além disso, há dezenas de sotaques regionais dentro de cada país. O britânico de Londres é bem diferente do de Manchester ou da Escócia, assim como o americano de Nova York não soa igual ao do Texas ou da Califórnia.

5. Cultura e contexto: a língua também reflete o jeito de viver

O idioma carrega a cultura de quem o fala — e isso se reflete até em expressões e formas de se comunicar.

No Reino Unido, é comum o uso de frases mais polidas e formais, como:

Essas nuances mostram que o inglês vai muito além da gramática: ele expressa a maneira como cada sociedade se relaciona e se comunica.

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