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Quando pensamos em candidaturas para universidades ou bolsas no exterior, logo vem à mente o desempenho acadêmico e o domínio do inglês.
Mas o que muitos não percebem é que as experiências pessoais também têm um peso enorme no processo de seleção — principalmente em programas que valorizam o perfil humano, o impacto social e a originalidade dos candidatos.
Neste artigo, vamos te mostrar como identificar e valorizar suas experiências pessoais para se destacar no application, mesmo que você ache que sua história “não tem nada de especial”.
O que você vai aprender:
- O que os avaliadores realmente procuram nas experiências pessoais
- Como identificar vivências que agregam valor ao seu perfil
- Maneiras de conectar suas experiências com seus objetivos acadêmicos e profissionais
- Exemplos de experiências que podem se tornar diferenciais
- Erros comuns ao falar sobre experiências pessoais
O que os avaliadores buscam nas experiências pessoais
Os avaliadores querem entender quem você é além das notas. Eles buscam candidatos com visão de mundo, empatia e capacidade de aprender com suas próprias experiências.
Mais do que feitos grandiosos, o que conta é como você reflete sobre o que viveu.
Isso significa que até algo simples — como ter cuidado de um familiar, ter trabalhado enquanto estudava ou ter participado de um projeto voluntário — pode se tornar um grande diferencial, se for bem explicado.
Como identificar experiências que agregam valor ao seu perfil
Pense em momentos que te fizeram crescer, mudar ou aprender algo importante. Podem ser:
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Desafios pessoais ou familiares, como conciliar estudo e trabalho, superar dificuldades financeiras ou adaptar-se a um novo ambiente.
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Participações em projetos sociais, culturais ou esportivos, mostrando engajamento e trabalho em equipe.
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Iniciativas próprias, como criar algo novo, aprender uma habilidade sozinho ou ajudar outras pessoas.
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Experiências interculturais, mesmo que curtas, como interagir com estrangeiros, participar de eventos internacionais ou aprender outro idioma.
A chave está em mostrar o impacto e o aprendizado — o que você tirou da experiência e como isso te tornou uma pessoa mais preparada para estudar fora.
Como conectar suas experiências aos seus objetivos
Não basta contar uma história: é preciso ligar o que você viveu ao que você quer fazer.
Por exemplo:
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Se você sonha em estudar Engenharia Ambiental, pode falar sobre como um projeto de reciclagem na escola despertou seu interesse por sustentabilidade.
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Se quer cursar Relações Internacionais, uma vivência em que você ajudou pessoas de diferentes origens pode mostrar sua capacidade de lidar com diversidade cultural.
Mostre que suas experiências te prepararam para contribuir na universidade e na comunidade acadêmica.
Exemplos de experiências que fazem diferença
Algumas experiências que costumam se destacar nos applications são:
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Ter participado de olimpíadas científicas ou feiras de ciências.
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Ter feito trabalho voluntário em ONGs, igrejas, escolas ou comunidades.
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Ter iniciado um pequeno projeto social, artístico ou acadêmico.
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Ter superado algum obstáculo pessoal de forma madura e reflexiva.
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Ter feito cursos online, aprendido idiomas ou desenvolvido habilidades de forma autônoma.
O segredo é sempre mostrar o aprendizado e o impacto, e não apenas a atividade em si.
Erros comuns ao falar sobre experiências pessoais
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Ser genérico demais: “Sou uma pessoa esforçada” não diz nada se não houver um exemplo que comprove isso.
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Focar no sofrimento, e não na superação: a ideia é mostrar crescimento, não pedir empatia.
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Exagerar ou inventar: os avaliadores percebem inconsistências rapidamente.
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Não relacionar a experiência com os objetivos acadêmicos: sem essa conexão, o relato perde força.
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Foto de capa por Thought Catalog na Unsplash