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Quando se fala em intercâmbio, a primeira dúvida (e, muitas vezes, bloqueio) de quem sonha com uma experiência internacional é: “Será que dá para conseguir uma bolsa se eu não falo inglês fluente?”.

O que pouca gente sabe é que, SIM, existem alternativas reais, bolsas e programas onde o domínio da língua inglesa não é obrigatório — e esse pode ser o primeiro passo para estudar fora, mesmo começando do básico.

O que você vai aprender:

Precisa ser fluente em inglês para conseguir intercâmbio com bolsa?

A resposta direta é: não em todos os casos.

Apesar de o inglês ser o idioma mais solicitado em programas de bolsas globais, há uma enorme variedade de destinos, universidades e projetos que aceitam candidatos com nível iniciante ou que não exigem inglês, principalmente em países que falam outros idiomas ou têm interesse estratégico em receber estudantes brasileiros.

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O que vai definir a exigência é o país, o tipo de bolsa e a área de estudo. Em muitos editais, o próprio processo de intercâmbio inclui aulas preparatórias de idioma, ou a seleção pode ser feita totalmente em português, espanhol, francês, alemão, italiano, etc.

Países e programas que aceitam quem não fala inglês

1. Portugal:

Diversas universidades portuguesas oferecem vagas e bolsas para brasileiros, muitas vezes sem exigência de prova de proficiência em inglês. Em processos seletivos para graduação e pós, o idioma do curso pode ser o próprio português.

2. América Latina (Espanhol):

Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile, México e outros países têm programas de intercâmbio e bolsas (inclusive de governos e universidades) em espanhol, com editais acessíveis para brasileiros. Muitas universidades aceitam estudantes sem certificado de espanhol ou com apenas nível básico/intermediário — e, em alguns casos, oferecem curso intensivo de idioma ao chegar.

3. França, Alemanha, Itália e Europa Central:

Programas como o Campus France (França), DAAD (Alemanha), Universitalia (Itália) e Erasmus Mundus (União Europeia) têm cursos em francês, alemão, italiano e até programas bilíngues, aceitando alunos com pouco ou nenhum conhecimento prévio. Diversos projetos oferecem bolsa + curso intensivo do idioma antes do início das aulas.

4. Japão, Coreia do Sul, China e Turquia:

Governos asiáticos e programas de fundações como o MEXT (Japão), GKS (Coreia do Sul), CSC (China) e Türkiye Scholarships (Turquia) oferecem bolsas de estudos integrais, com previsão de aulas de idioma no país anfitrião antes do início do curso principal. Alguns processos não exigem nenhum idioma além do português para aplicar.

5. Rússia, Hungria, Polônia e Leste Europeu:

Universidades públicas e governos desses países têm bolsas específicas para estrangeiros, incluindo brasileiros, com exigência de cursos preparatórios de idioma local (ou, às vezes, inglês básico, mas não fluente) como parte do programa.

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Pesquise editais e bolsas fora do “óbvio”

Use palavras-chave como “bolsa para brasileiros sem inglês”, “cursos em português”, “Spanish scholarships”, “Français bourse pour étrangers”, “Studium ohne Englisch”.

Considere programas com curso de idioma incluso

Dê preferência para editais que incluam curso preparatório ou adaptação linguística. Isso facilita a adaptação e evita o risco de reprovação por idioma.

Prepare sua documentação com antecedência

Muitos editais pedem apenas histórico escolar, carta de motivação (em português ou outro idioma), passaporte e, no máximo, um teste simples de idioma (ou nem isso). Capriche nas cartas e mostre motivação para aprender a língua.

Comece a estudar o idioma do destino, mesmo que do básico

Use apps gratuitos, vídeos no YouTube, podcasts e materiais online. O esforço é valorizado no processo seletivo e ajuda na adaptação.

Foque em experiências e não só em notas

Atividades extracurriculares, voluntariado e projetos sociais são altamente valorizados em bolsas internacionais — muitas vezes mais do que a fluência no idioma.

Procure mentoria ou relatos de quem já foi

Aprenda com a experiência de outros brasileiros que estudaram fora sem falar inglês e busque dicas em grupos, blogs e redes sociais.

Exemplos de programas e oportunidades

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Foto de capa por Tim Gouw na Unsplash