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Se você sonha em estudar fora mas trava só de ouvir falar em TOEFL, IELTS, DELF, DELE ou qualquer prova de idioma, fique tranquilo: há uma infinidade de programas de intercâmbio, bolsas e até universidades no exterior que não exigem proficiência comprovada para brasileiros.
E, em muitos casos, ainda oferecem apoio linguístico, aulas preparatórias e integração facilitada para quem está começando no idioma.
Neste artigo, você vai conhecer as melhores opções para realizar seu intercâmbio internacional sem passar por provas de proficiência — com exemplos práticos, países acessíveis, dicas e verdades que ninguém conta.
O que você vai aprender:
- Quais tipos de intercâmbio e bolsas dispensam certificados de proficiência
- Exemplos de países e programas acessíveis para brasileiros
- Como funcionam as seleções e adaptações linguísticas nesses editais
- Dicas para se destacar sem comprovar fluência
- Cuidados e verdades sobre estudar fora sem proficiência
Por que muitos programas não exigem proficiência?
Diferente do mito popular, nem todo intercâmbio ou bolsa internacional pede certificado oficial de idioma. Muitos governos, universidades e organizações querem democratizar o acesso, apostando no potencial do estudante, não apenas no nível de inglês ou outra língua. Em vários destinos, é comum:
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Cursos ministrados em português ou espanhol
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Exigência apenas de entrevista ou teste interno simples
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Bolsas com curso preparatório de idioma incluso
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Parcerias Brasil-exterior que dispensam documentos extras
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Processos seletivos pensados para iniciantes e para quem nunca saiu do país
Principais tipos de programas e destinos que não exigem proficiência
1. Universidades em Portugal
Muitas instituições portuguesas aceitam brasileiros sem TOEFL/IELTS, já que o curso é em português. Algumas aceitam ingresso direto com ENEM ou histórico escolar do Brasil.
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Ex: Universidade de Lisboa, Coimbra, Porto, Minho
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Bolsas institucionais, de mérito, auxílio financeiro e programas para estudantes estrangeiros
2. Bolsas em países da América Latina
Argentina, Uruguai, México, Colômbia, Chile e outros países oferecem vagas de graduação, pós e pesquisa sem exigir comprovante formal de espanhol. Muitos fazem teste simples, entrevista ou nem isso, especialmente para brasileiros.
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Ex: UBA (Argentina), UNAM (México), universidades públicas colombianas
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Bolsas parciais e integrais, programas de mobilidade e convênios Brasil-exterior
3. Programas do Governo Japonês e Coreano
As bolsas MEXT (Japão) e GKS (Coreia do Sul), por exemplo, não exigem proficiência em japonês ou coreano para candidatura. O idioma é aprendido no país, com curso preparatório incluso de até um ano.
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Incluem mensalidade, moradia, passagem e seguro
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Seleção com análise de perfil, histórico escolar e entrevista (pode ser em português)
4. Intercâmbio de High School (Ensino Médio)
Muitos editais de bolsas para ensino médio no exterior (EUA, Europa, Ásia, América Latina) não exigem certificado de inglês ou espanhol — apenas disposição para aprender, entrevista e, às vezes, um teste básico da própria instituição.
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Programas governamentais, fundações e ONGs internacionais
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Curso de idioma e adaptação já no início do intercâmbio
5. Programas Work & Travel, Winter Job e Au Pair
Trabalho de férias, estágio, Au Pair e programas temporários nos EUA, Canadá, Europa e Oceania raramente exigem provas formais. Em geral, avaliam o básico na entrevista e treinamento inicial.
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Ganhe experiência, pratique o idioma e aumente suas chances de bolsas futuras
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Salário, hospedagem e apoio durante a experiência
6. Bolsas de Graduação e Pós em países do Leste Europeu
Hungria, Polônia, Rússia e Turquia oferecem bolsas integrais (Stipendium Hungaricum, programas poloneses, bolsas russas) com ensino em inglês, mas sem exigência de certificado de proficiência: aceitam declaração da escola ou teste online próprio.
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Curso de idioma preparatório incluso
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Seleção baseada em mérito, perfil e entrevista
Dicas para se destacar em processos sem exigência de proficiência
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Mostre disposição e vontade de aprender: Explique sua motivação para estudar o idioma local.
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Invista no básico do idioma antes da viagem: Apps gratuitos, podcasts, vídeos no YouTube e grupos de conversação já fazem diferença.
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Capriche na carta de motivação: Explique como o programa vai te ajudar a crescer, inclusive no idioma.
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Participe de atividades extracurriculares: Voluntariado, eventos, projetos sociais e experiências práticas compensam a falta de certificado formal.
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Destaque experiências com outros idiomas, mesmo que informais: Viagens, cursos rápidos, trabalhos voluntários ou projetos multiculturais.
Atenção: desafios e verdades sobre estudar fora sem proficiência
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A adaptação pode ser mais intensa, especialmente nos primeiros meses — tenha paciência e peça apoio à universidade.
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Alguns programas exigem que, ao final do primeiro semestre ou ano, você atinja um nível mínimo no idioma para seguir no curso.
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Aproveite todas as oportunidades de integração e prática do idioma no dia a dia — seja proativo!
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O aprendizado no exterior costuma ser muito mais rápido e profundo, mas exige esforço e mente aberta.
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Foto de capa por Nguyen Dang Hoang Nhu na Unsplash