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Muita gente já ouviu falar em “Ivy League” e associa o termo a prestígio, seletividade e tradição. Menos conhecida é a expressão “Ivy Plus”, que aparece em conversas sobre universidades de ponta — especialmente quando se comparam faculdades que vão além das oito tradicionais.
Neste artigo explicamos, de forma clara e objetiva, o que cada termo significa, por que o grupo “Plus” existe e, o mais importante, em que isso muda (ou não) sua estratégia de candidatura.
O que você vai aprender:
- O que é a Ivy League (origem e membros)
- O que significa “Ivy Plus” e quais universidades costumam ser incluídas
- Diferenças práticas entre as duas categorias (admissão, ênfases acadêmicas e pesquisa, cultura e recursos)
- Como escolher entre elas ao montar sua college list
O que é a Ivy League?
A Ivy League é, antes de tudo, uma conferência atlética americana formada historicamente por oito universidades privadas do nordeste dos EUA. Os membros são: Harvard, Yale, Princeton, Columbia, University of Pennsylvania (Penn), Dartmouth, Brown e Cornell.
Apesar da origem esportiva, o termo rapidamente passou a representar mais do que competições: hoje a Ivy League simboliza instituições com tradição centenária, redes de ex-alunos influentes, recursos financeiros robustos e ampla reputação acadêmica global.
Características práticas da Ivy League:
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Tradição histórica: muitas datam dos séculos XVII–XIX.
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Alta seletividade: taxas de aceitação geralmente muito baixas; a concorrência é intensa.
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Foco amplo: forte oferta de graduação, pós-graduação, faculdades profissionais (ex.: direito, medicina, business).
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Recursos financeiros: endowments (fundos patrimoniais) grandes que permitem generosas políticas de auxílio financeiro em muitos casos.
O que é a Ivy Plus?
“Ivy Plus” é um termo informal usado para agrupar as oito Ivies com outras universidades igualmente seletivas e de alto impacto acadêmico e de pesquisa. Não existe uma lista oficial — é mais uma convenção de comunicação entre consultores, jornalistas e candidatos.
Contudo, as instituições que mais aparecem como “Plus” frequentemente incluem: Massachusetts Institute of Technology (MIT), Stanford University, University of Chicago, Duke University, Johns Hopkins University e California Institute of Technology (Caltech).
O porquê do “Plus”:
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Essas universidades têm perfil comparável às Ivies em termos de reputação global, seletividade e produção de pesquisa, mesmo que não façam parte da conferência atlética que deu origem ao termo “Ivy League”.
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Em rankings, em empregabilidade e em captação de recursos, elas disputam espaço com as Ivies e aparecem no mesmo patamar em muitas listas.
Diferenças práticas entre Ivy League e Ivy Plus
1) Origem e status formal
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Ivy League: grupo oficial (conferência atlética) com oito membros históricos.
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Ivy Plus: rótulo informal; composição variável e sem status institucional formal.
2) Perfil acadêmico e ênfases
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Ivies: forte tradição em humanidades, ciências sociais e também em pesquisa; grande foco em formação de líderes em diversos setores.
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“Plus” (ex.: MIT, Caltech, Stanford): frequentemente com ênfase ainda maior em ciências exatas, tecnologia e pesquisa aplicada; algumas têm perfil mais tecnicamente orientado e conexão direta com indústria e inovação.
3) Seletividade e volumes de aplicação
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Ambos os grupos são extremamente seletivos. Aceitação típica costuma ficar em faixas muito baixas (muitos campus na casa dos 3–10% para graduação), mas isso varia por instituição e por ciclo de candidatura.
4) Oportunidades de pesquisa e infraestrutura
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Universidades “Plus” como MIT, Stanford, Caltech e Johns Hopkins são reconhecidas por infraestrutura de pesquisa de ponta e alta intensidade de pesquisa desde a graduação. Algumas Ivies também têm centros de pesquisa enormes, mas a cultura de integração com indústria (especialmente no Vale do Silício) é um diferencial de certas universidades “Plus”.
5) Cultura e ambiente
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Há diferenças culturais perceptíveis: algumas Ivies mantêm tradição residencial e foco em formação liberal arts (embora todas tenham programas robustos), enquanto instituições como Stanford/Caltech/MIT têm culturas fortemente orientadas à inovação e ao empreendedorismo. Essas nuances afetam fit social e acadêmico.
6) Financiamento e auxílio financeiro
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Em geral, todas as instituições de ambos os grupos dispõem de bolsas e políticas robustas de auxílio para estudantes internacionais e domésticos, mas critérios e generosidade variam: algumas Ivies são fortemente need-based (ajuda baseada em necessidade), enquanto certas universidades “Plus” também oferecem bolsas meritocráticas e pacotes competitivos.
O que isso significa para quem está aplicando?
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Não se iluda com o rótulo: pertencer à Ivy League ou ao “Ivy Plus” não garante automaticamente a melhor escolha para você. O que importa é fit acadêmico, oportunidades no departamento desejado, apoio financeiro e vida fora da sala de aula.
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Amplie sua visão: considerar tanto Ivies quanto instituições “Plus” aumenta suas chances e dá mais opções de programas fortes em áreas específicas.
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Estratégia de candidatura: pesquise departamentos, professores, oportunidades de pesquisa, estágio e carreira. Personalize essays mostrando alinhamento com grupos de pesquisa, centros e projetos da universidade alvo.
Como decidir entre uma Ivy e uma instituição “Plus”
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Consulte rankings por área: muitas vezes a “melhor” universidade na sua área específica não é necessariamente uma Ivy.
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Verifique oportunidades de pesquisa e estágio: laboratórios, centros de inovação e conexões com empresas importam, especialmente em ciências e tecnologia.
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Compare pacotes financeiros: analise custos totais, bolsas e políticas de auxílio.
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Pense no fit pessoal: tamanho do campus, localização (cidade grande vs campus suburbano), cultura estudantil e suporte acadêmico.
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Considere resultados de carreira: reportagens de empregabilidade, redes de alumni e programas de carreira podem fazer diferença.
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