Aula 1: O mapa das bolsas de estudo
Na primeira aula do minicurso Minha Primeira Bolsa, você viu como funcionam as principais oportunidades internacionais.
O objetivo foi mostrar que existe um caminho acessível e estruturado para quem quer estudar no exterior, mesmo começando do zero, sem muito dinheiro e sem inglês fluente.
O mapa das bolsas
Existem dois tipos de oportunidades para quem sonha em sair do Brasil com apoio financeiro:
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Intercâmbios gratuitos de curta duração
Esses programas são pagos 100% pela instituição e duram de algumas semanas a até três meses.
São oferecidos por universidades e organizações renomadas como Harvard, Oxford, ONU, NASA, Cambridge, Stanford e muitas outras.
São uma ótima forma de dar o primeiro passo no exterior, especialmente para quem nunca viajou.
Além de não exigirem provas, eles valorizam o potencial e o envolvimento do candidato, e não apenas notas ou histórico acadêmico.
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Bolsas de estudo completas (longa duração)
Já essas oportunidades cobrem 100% dos custos de graduação, mestrado ou doutorado — e, em muitos casos, também oferecem moradia, alimentação, transporte, plano de saúde e até auxílio financeiro mensal.
Elas são o tipo de bolsa que permite que o estudante more e estude legalmente no exterior por anos, tendo a chance de trabalhar, construir uma carreira e mudar completamente de vida.
Entendendo a análise holística
Um dos pontos centrais da aula foi explicar como as universidades no exterior avaliam os candidatos.
Diferente do Brasil, onde tudo depende de notas e provas, o exterior adota a chamada análise holística — um modelo que avalia o ser humano por completo.
Nesse tipo de seleção, as universidades querem conhecer:
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Sua história de vida e o que te motivou a chegar até aqui;
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Suas atividades extracurriculares e como você se envolve com o mundo;
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Seus valores pessoais, causas que defende e sonhos;
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E o seu potencial de impacto na sociedade.
Esse formato faz com que muitos brasileiros tenham mais chance de serem aprovados fora, já que valoriza o esforço, a superação e a autenticidade.
A importância das redações
Essa é uma das etapas mais decisivas em qualquer aplicação internacional.
Diferente do Enem, onde a redação segue regras fixas e tema imposto, nas bolsas internacionais a redação é sobre o próprio candidato.
O objetivo é mostrar quem você é e por que merece aquela oportunidade.
Não é necessário ter inglês perfeito — o importante é transmitir verdade, propósito e clareza.
O texto pode ser escrito em português e depois traduzido com ferramentas como o ChatGPT, desde que o conteúdo original seja genuíno.
Aula 2: Os 7 passos para a aprovação nas bolsas
Na segunda aula do minicurso você conheceu um guia prático para quem quer conquistar uma oportunidade internacional, com os 7 passos que formam o caminho completo da aprovação.
A seguir, confira os principais pontos:
Mudar a mentalidade: é possível conseguir uma bolsa
O primeiro passo para ser aprovado é acreditar que é possível.
O principal erro de quem sonha em estudar fora é desistir antes mesmo de tentar, acreditando que bolsas são apenas para pessoas com notas perfeitas, inglês fluente ou muito dinheiro.
Na verdade, a maioria das bolsas foi criada para quem não teria condições de pagar.
Elas buscam pessoas com potencial, dedicação e propósito, e não necessariamente quem tem um currículo impecável.
Ter clareza sobre o objetivo
O segundo passo é definir com precisão o que se quer.
Antes de começar a procurar oportunidades, o aluno precisa entender qual é o destino e o propósito da sua jornada internacional.
Para isso, responda três perguntas simples:
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O que eu quero estudar?
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Em qual país?
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Por quanto tempo quero ficar?
Essas respostas ajudam a direcionar o foco e evitar a confusão comum de quem pesquisa “todas as bolsas do mundo” sem saber o que realmente quer.
Escolher a bolsa certa para o seu perfil
Existem hoje centenas de milhares de bolsas abertas pelo mundo — e é justamente esse excesso de opções que confunde a maioria das pessoas.
Alguns dos critérios mais importantes para buscar a bolsa ideal são:
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Nível de estudo: se você está no ensino médio, graduação, mestrado ou doutorado.
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Idade mínima ou máxima: algumas bolsas têm faixas específicas.
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Exigência de idioma: muitas não pedem inglês fluente, e algumas até oferecem curso de idioma gratuito antes do início das aulas.
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Tipo de cobertura: parcial, total ou integral (full ride, que cobre tudo).
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País e área de interesse: educação, tecnologia, saúde, artes, ciências humanas etc.
Entender o que as universidades realmente valorizam
Enquanto no sistema brasileiro o foco é nas notas e provas, no exterior as universidades utilizam a chamada análise holística — um processo que avalia o candidato como um todo.
O que elas buscam vai muito além do boletim:
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História de vida e superação pessoal;
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Projetos, voluntariados e atividades extracurriculares;
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Valores pessoais e visão de futuro;
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Potencial de liderança e impacto social.
Ou seja: o que mais pesa é a sua história, não a sua nota.
Preparar os documentos com antecedência
Os principais materiais exigidos são:
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Passaporte válido;
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Histórico escolar e diploma;
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Cartas de recomendação;
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Redações pessoais (personal statements);
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Currículo internacional (CV acadêmico);
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Comprovantes de proficiência, se exigidos.
Ter tudo preparado com antecedência é uma vantagem competitiva enorme, porque muitos editais duram apenas algumas semanas.
Quem já tem o material pronto pode aplicar rapidamente e sair na frente.
Aplicar sem medo (e aplicar mais de uma vez)
Por fim, o último passo é agir com coragem e constância.
Muitos candidatos deixam de conquistar uma bolsa porque esperam “o momento ideal” para aplicar — um momento que nunca chega.
O segredo é não buscar perfeição, mas progresso.
Quem aplica várias vezes aprende com cada tentativa, melhora os documentos e se torna mais competitivo a cada rodada.
Aula 3: Aplicando na prática para uma bolsa de estudos
Chegamos à terceira e última aula do minicurso Minha Primeira Bolsa!
Depois de entender o mapa das oportunidades e os sete passos para ser aprovado, foi hora de colocar tudo em prática e ver, de forma real, como funciona o processo de candidatura a uma bolsa internacional.
Confira os principais pontos a seguir:
O primeiro passo: escolher o programa certo
O sucesso na candidatura depende de uma boa escolha desde o início. Antes de aplicar, é essencial selecionar um programa que combine com o seu perfil, sua área e seu momento de vida.
Isso envolve analisar cuidadosamente:
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O tipo de bolsa (parcial, integral, de idioma, de graduação, etc.);
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O país e a instituição de destino;
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Os requisitos básicos, como idade, formação, idioma e prazos.
Existem centenas de programas abertos o ano todo, e saber onde procurar (sites oficiais, universidades e plataformas confiáveis) é o que evita frustração e perda de tempo.
A redação: o coração da candidatura
O personal statement é o documento que mais pesa na decisão das universidades — é através dele que o comitê entende quem você é, o que te motiva e o porquê de você merecer aquela oportunidade.
Exemplo de estrutura prática, que pode ser usada em qualquer candidatura:
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Introdução pessoal: conte quem é você, de onde vem e o que te inspira.
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História e trajetória: destaque experiências, desafios e aprendizados que moldaram seu caminho.
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Conexão com o programa: explique por que escolheu aquela instituição e como ela se conecta aos seus objetivos.
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Futuro e propósito: mostre como pretende usar essa experiência para causar impacto e retribuir o que conquistar.
Como enviar sua candidatura com segurança
Os principais cuidados incluem:
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Conferir prazos (lembrando que muitos seguem o fuso horário do país de destino);
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Nomear e salvar corretamente cada arquivo;
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Revisar todos os anexos antes de clicar em “enviar”;
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Ter uma cópia salva de tudo, inclusive da redação e dos formulários preenchidos.
Da teoria à prática: agir é o que muda tudo
Informação sem movimento não transforma ninguém — e o maior erro dos brasileiros é estudar o processo por meses, mas nunca aplicar.
A jornada internacional é construída com tentativa e erro, e cada candidatura é um aprendizado. Ninguém começa pronto. O mais importante é começar.
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