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“Será que eu já falo inglês o suficiente para estudar fora?” Essa é uma das dúvidas mais comuns entre brasileiros que sonham com um intercâmbio. A insegurança é natural, já que o idioma é visto como uma das maiores barreiras para conquistar uma oportunidade internacional.
Mas a verdade é que o quanto de inglês você precisa varia muito dependendo do tipo de intercâmbio, da instituição e até do país de destino. Neste artigo, vamos detalhar o que realmente importa, quais níveis são exigidos em cada situação e mostrar que, em muitos casos, não é preciso ser fluente para começar.
O que você vai aprender:
- O nível mínimo de inglês exigido para cada tipo de intercâmbio
- Diferença entre exigência acadêmica e do dia a dia
- Quais provas de proficiência podem ser necessárias
- Estratégias para melhorar seu inglês antes e durante o intercâmbio
- Casos em que é possível viajar mesmo sem falar inglês fluente
Níveis de inglês: uma visão geral
O inglês é geralmente medido pelo Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR), que classifica os estudantes em:
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A1/A2 (básico): consegue se apresentar, entender frases simples e se comunicar em situações do cotidiano.
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B1/B2 (intermediário): compreende textos mais complexos, participa de conversas e consegue estudar em ambientes menos exigentes.
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C1/C2 (avançado): domínio quase completo do idioma, capaz de compreender textos acadêmicos e escrever com fluidez.
A exigência do nível dependerá diretamente do tipo de intercâmbio.
Quanto de inglês é necessário em cada tipo de intercâmbio
Intercâmbio de idiomas
Se o objetivo é aprender inglês no exterior, você não precisa dominar o idioma antes de viajar. Escolas de idiomas aceitam desde o nível básico (A1), e até mesmo quem não fala nada pode começar. O importante é estar disposto a mergulhar no aprendizado.
Ensino médio no exterior
Para programas de high school, geralmente é exigido pelo menos um nível intermediário (B1), já que o aluno terá aulas em inglês e precisará acompanhar a rotina escolar. Algumas escolas aplicam testes de nivelamento.
Graduação
Universidades internacionais normalmente exigem nível avançado (B2 a C1). Nesse caso, é comum pedirem certificados de proficiência, como:
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TOEFL (mínimo de 70 a 90 pontos, dependendo da instituição);
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IELTS (mínimo de 6.0 a 7.0);
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Duolingo English Test (aceito por várias universidades, geralmente acima de 100 pontos).
Pós-graduação e bolsas acadêmicas
Exigem os níveis mais altos (C1 e C2), já que o aluno precisa lidar com artigos científicos, escrever dissertações e participar de debates acadêmicos.
Intercâmbios profissionais ou voluntariado
Podem exigir apenas o nível intermediário (B1 ou B2), já que muitas vezes o foco está no trabalho prático e na vivência cultural.
Provas de proficiência: quando são necessárias
Não basta “achar” que você fala bem inglês. Muitas universidades e programas exigem comprovação oficial por meio de testes padronizados. Os principais são:
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TOEFL iBT: muito aceito nos EUA.
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IELTS Academic: preferido no Reino Unido, Canadá e Austrália.
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Duolingo English Test: mais acessível e rápido, aceito em diversas instituições.
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Cambridge Exams (C1 Advanced, C2 Proficiency): reconhecidos globalmente.
Cada prova avalia leitura, escrita, compreensão auditiva e fala, garantindo que o candidato esteja preparado para o ambiente acadêmico.
Como melhorar seu inglês antes de viajar
Se você ainda não atingiu o nível necessário, não desanime. Existem várias formas de acelerar o aprendizado:
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Cursos online com foco acadêmico: ajudam a se preparar para provas como TOEFL e IELTS.
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Leitura diária em inglês: notícias, artigos e livros.
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Simulações de listening: assistir séries e palestras sem legenda.
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Troca linguística: conversar com nativos em aplicativos como HelloTalk e Tandem.
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Escrita acadêmica: praticar redações e pedir correções.
O segredo é manter consistência e expor-se ao inglês todos os dias.
É possível fazer intercâmbio sem falar inglês fluente?
Sim, em alguns casos. Para programas de curso de idiomas ou até voluntariado internacional, é possível começar com inglês básico. Muitas instituições oferecem suporte para alunos internacionais e até programas de adaptação.
Além disso, mesmo quem não domina o inglês pode aproveitar o intercâmbio como uma imersão completa, aprendendo o idioma de forma muito mais rápida do que ficaria no Brasil.
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O nível de inglês necessário para o intercâmbio depende do seu objetivo: desde básico para quem vai estudar o idioma até avançado para quem busca uma graduação ou mestrado no exterior.
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Foto de capa por David Travis na Unsplash