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Quando chega a hora de preparar a candidatura internacional, um dos documentos que mais gera dúvida (e erros!) é o histórico escolar. E existe um motivo: universidades de outros países são extremamente rigorosas com datas, notas, cargas horárias e informações oficiais.
Antes de enviar seu histórico para tradução juramentada, é fundamental revisar tudo com atenção — porque qualquer detalhe incorreto pode atrasar prazos, prejudicar sua inscrição ou até gerar confusão na avaliação do seu perfil acadêmico.
Neste guia, vamos ver exatamente o que você deve conferir no seu histórico antes de traduzir, quais problemas são mais comuns e como garantir que ele seja aceito sem complicações.
O que você vai aprender:
- Por que revisar seu histórico antes da tradução
- Quais informações precisam estar corretas
- Itens obrigatórios para candidaturas internacionais
- Como identificar erros comuns
- O que fazer se faltar alguma informação
- Dicas para facilitar a tradução juramentada
- Como evitar retrabalho e atrasos
Por que revisar o histórico antes da tradução?
A tradução juramentada cobra por página e por documento. Se você mandar algo errado:
-
terá que corrigir o histórico na escola,
-
e depois traduzir tudo novamente,
-
pagando duas vezes e perdendo tempo precioso.
Além disso, universidades no exterior esperam clareza e consistência. Se algo não bate, elas podem solicitar documentos adicionais — ou simplesmente desconsiderar partes da sua candidatura.
O que revisar no histórico escolar antes de traduzir
1. Seu nome completo
Verifique se está igual ao seu passaporte:
-
mesmo nome,
-
mesma ordem,
-
sem abreviações,
-
sem erros de digitação.
Diferenças no nome são uma das principais causas de pedido de esclarecimento por parte das universidades.
2. Datas de início e término de cada ano ou ciclo escolar
Universidades precisam saber exatamente em que período você estudou.
Confira:
-
ano letivo correto,
-
datas de conclusão,
-
datas de transferência (se houver),
-
indicação clara do tipo de ensino (fundamental, médio, graduação).
3. Notas e menções das disciplinas
Certifique-se de que:
-
todas as notas estão preenchidas,
-
estão legíveis,
-
não há campos faltando,
-
as unidades (bimestre, trimestre, semestre) estão organizadas de forma clara.
Se houver rasuras, manchas ou partes apagadas, peça uma segunda via.
4. Nomes das disciplinas
Isso é crucial porque universidades internacionais avaliam o que você estudou — não só sua nota.
Evite problemas verificando se:
-
os nomes estão completos,
-
não há abreviações estranhas,
-
estão compatíveis com o currículo real da sua escola.
5. Carga horária total e por disciplina
Alguns países exigem essa informação para validar equivalência. Exemplo:
-
Itália, França, Portugal e Alemanha costumam pedir cargas horárias.
Se o histórico não tiver, solicite uma declaração complementar da escola.
6. Sistema de notas da sua escola
Muitas universidades pedem referência sobre:
-
nota máxima,
-
nota mínima para aprovação,
-
média exigida,
-
sistema numérico ou conceitual.
Se isso não estiver no histórico, peça uma declaração de escala de notas. A tradução precisa desses dados para evitar interpretações erradas.
7. Identificação da escola
O documento deve ter:
-
nome da instituição,
-
endereço completo,
-
carimbo,
-
assinatura do responsável,
-
CNPJ,
-
e informações de contato.
Sem isso, o histórico pode parecer “incompleto” ou “não oficial”.
8. Média final ou conclusão do curso
Alguns países analisam sua média geral ao longo do ensino médio.
Certifique-se de que ela aparece no documento ou na declaração de conclusão.
9. Legibilidade geral
Antes de traduzir, verifique se:
-
está tudo nítido,
-
não há borrões,
-
a digitalização está boa,
-
o PDF está completo.
Tradutores juramentados têm obrigação legal de traduzir exatamente o que está no arquivo.
Se estiver ilegível, aparece como [ininteligível] na tradução — e isso é péssimo para sua candidatura.
O que fazer se faltar algo no histórico?
Não tente resolver sozinho. Peça para a escola emitir:
-
um novo histórico,
-
ou uma declaração complementar,
-
ou uma correção oficial carimbada.
Evite documentos informais (como e-mails). Eles não têm validade para tradução juramentada nem para universidades.
Dicas para facilitar o processo de tradução
-
Envie o histórico em PDF, escaneado, sem sombras.
-
Organize os documentos na ordem exata que deseja traduzir.
-
Pergunte ao tradutor se há preferências de digitalização.
-
Sempre envie todos os documentos de uma vez. Assim, você evita traduções separadas e mais caras.
-
Se possível, digitalize em alta resolução (pelo menos 300 dpi).
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