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A Europa é um dos destinos mais procurados por quem quer estudar fora — e não é à toa. O continente abriga algumas das universidades mais antigas e prestigiadas do mundo, oferece bolsas generosas e, em muitos casos, mensalidades bem mais acessíveis do que em outros países de língua inglesa.

Mas, antes de começar a se inscrever, é importante entender como o sistema de ensino superior europeu funciona. Ele é diferente do modelo brasileiro, segue regras específicas e muda de país para país — o que pode deixar muita gente confusa na hora de escolher onde e como aplicar.

Neste guia, nós vamos te explicar tudo o que você precisa saber para começar sua jornada acadêmica na Europa com o pé direito.

O que você vai aprender:

1. Estrutura do ensino superior europeu

Grande parte dos países europeus segue o Processo de Bolonha, um acordo criado para unificar e padronizar o ensino superior no continente. Isso facilita a mobilidade entre países e o reconhecimento dos diplomas.

O sistema é dividido em três ciclos principais:

Cada curso é medido em créditos ECTS (European Credit Transfer System), o sistema que permite transferir disciplinas e validar estudos feitos em diferentes universidades europeias.

2. Tipos de instituições: universidades e politécnicos

Nem toda instituição de ensino superior na Europa é igual. Há duas principais categorias:

Por exemplo, em Portugal e na Finlândia, os politécnicos são muito valorizados e oferecem cursos mais técnicos, enquanto as universidades tradicionais (como Oxford, Sorbonne ou Heidelberg) focam em pesquisa e produção científica.

3. Duração e formato dos cursos

A duração dos cursos pode variar de acordo com o país e o tipo de formação, mas há um padrão comum:

As aulas costumam misturar lectures (aulas teóricas), seminars (discussões em grupo) e labs (aulas práticas). Além disso, o aprendizado é muito mais autônomo do que no Brasil: os alunos precisam estudar sozinhos, fazer leituras e desenvolver projetos por conta própria.

4. Como funcionam as candidaturas

Cada país tem seu próprio sistema de admissão, mas, no geral, as universidades pedem:

Os prazos costumam variar de novembro a março, para cursos que começam entre setembro e outubro. Por isso, quem deseja estudar na Europa deve começar a se preparar com antecedência.

5. Custos e bolsas de estudo

Os custos de estudar na Europa variam bastante. Em países como Alemanha, Noruega e Finlândia, o ensino superior público é gratuito até para estrangeiros. Já em locais como Reino Unido, Holanda e França, as universidades cobram mensalidades, mas com diversas bolsas disponíveis.

Alguns dos programas mais conhecidos são:

6. O que acontece depois da formatura

Uma das grandes vantagens de estudar na Europa é que muitos países permitem que o estudante fique e trabalhe após a formatura.

Na Irlanda, por exemplo, formados em cursos de graduação podem permanecer por até 2 anos para trabalhar. Já na Alemanha, é possível buscar emprego por até 18 meses após o término do curso. Essa é uma excelente chance de ganhar experiência internacional e até conseguir um visto de trabalho definitivo.

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Foto de capa por Calvin Hanson na Unsplash