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Escolher o destino do seu intercâmbio envolve muito mais do que o país ou a universidade. Uma das decisões mais importantes — e que muitas vezes passa despercebida — é optar por viver em uma cidade grande ou pequena. Essa escolha pode afetar diretamente o custo de vida, o tipo de experiência que você terá e até o seu desempenho nos estudos.
Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre esses dois cenários e te ajudar a tomar a melhor decisão com base no seu perfil, objetivos e orçamento. Afinal, o lugar onde você vai morar pode transformar completamente a sua vivência internacional.
O que você vai aprender:
- Diferenças entre viver em cidades grandes e pequenas durante o intercâmbio
- Custos médios com moradia, alimentação e transporte
- Impacto no estilo de vida e nas oportunidades acadêmicas
- Fatores a considerar na escolha do destino ideal
Moradia: o maior peso do orçamento
A moradia é, sem dúvidas, um dos maiores custos para quem faz intercâmbio. E é justamente nesse ponto que a diferença entre cidades grandes e pequenas mais se destaca.
Cidades grandes
Em centros urbanos como Nova York, Londres, Paris ou Tóquio, o preço de um quarto em uma residência estudantil ou república pode facilmente ultrapassar US$ 1.000 por mês. Aluguéis em regiões centrais são disputados, e muitas vezes é preciso abrir mão de espaço ou conforto para economizar.
Além disso, a concorrência por moradias de qualidade é alta, exigindo mais planejamento e rapidez na hora de fechar um contrato.
Moradia estudantil ou casa de família: como decidir seu lar no intercâmbio
Cidades pequenas
Já em cidades menores ou mais afastadas dos grandes centros, o valor pode cair drasticamente. É possível encontrar boas opções por metade do preço — e muitas universidades oferecem moradias dentro do campus, o que reduz também custos com transporte.
Outro ponto positivo: as opções são, em geral, mais tranquilas, espaçosas e com menos burocracia.
Alimentação: preço e acessibilidade
Os custos com alimentação também variam bastante conforme o tamanho da cidade.
Cidades grandes
Supermercados em grandes cidades costumam oferecer uma maior variedade de produtos internacionais, mas com preços mais altos, especialmente em bairros centrais. Comer fora, em cafés ou restaurantes, também costuma ser mais caro — mesmo para refeições simples.
Além disso, o ritmo acelerado pode fazer com que o estudante dependa mais de refeições prontas ou rápidas, o que também pesa no bolso.
Cidades pequenas
Em locais menores, a oferta de produtos pode ser mais limitada, mas os preços costumam ser mais acessíveis. Restaurantes e cafés locais são, em geral, mais baratos e com atendimento mais acolhedor.
Além disso, muitos estudantes em cidades pequenas adotam o hábito de cozinhar em casa com mais frequência, o que representa uma economia significativa ao longo dos meses.
Transporte: deslocamentos diários fazem diferença
Outro ponto crucial na hora de comparar custos é o transporte público.
Cidades grandes
Em grandes metrópoles, é comum precisar usar transporte público todos os dias — seja metrô, ônibus ou trem — para chegar à universidade, ao trabalho voluntário ou a eventos culturais. Mesmo com passes mensais, o custo pode chegar a US$ 100 a 150 por mês, dependendo da cidade.
E ainda há o tempo de deslocamento: em algumas capitais, estudantes levam até 1h por trajeto, o que pode impactar na produtividade e no bem-estar.
Cidades pequenas
Em cidades menores, o campus costuma ser o centro da vida universitária, e tudo está a uma curta distância: supermercado, farmácia, biblioteca, dormitórios, etc. Muitos estudantes se deslocam a pé ou de bicicleta, eliminando quase completamente os gastos com transporte.
Estilo de vida: oportunidades e qualidade de vida
Além dos custos, é importante considerar como o ambiente da cidade afeta sua experiência pessoal e acadêmica.
Em cidades grandes...
Você tem acesso a uma vida cultural intensa, museus, shows, eventos, networking, conferências, startups e hubs de inovação. O ritmo é acelerado, e há muita diversidade. Por outro lado, o custo de vida mais alto pode exigir mais planejamento financeiro e até a necessidade de trabalhar enquanto estuda.
Como escolher o país ideal para o seu intercâmbio: passo a passo
Em cidades pequenas...
O ritmo é mais tranquilo, ideal para quem quer focar nos estudos e ter mais contato com a comunidade local. As distrações são menores, e o custo mais baixo permite uma vida mais confortável mesmo com orçamento limitado.
Além disso, o ambiente acolhedor facilita a integração com outros estudantes, especialmente para quem está fazendo um intercâmbio pela primeira vez.
Como escolher o destino ideal para o seu perfil
Não existe uma resposta certa ou errada: tudo depende do seu perfil, suas prioridades e sua organização financeira. Para te ajudar a decidir, leve em conta:
-
Seu orçamento total mensal
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Seu nível de independência e adaptação
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O estilo de vida que mais combina com você
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A estrutura e reputação da universidade escolhida
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A possibilidade de bolsas ou moradia oferecida pelo campus
Dica extra: cidades pequenas também oferecem acesso a universidades renomadas.
Grandes instituições como a University of Oxford (Inglaterra), a Cornell University (EUA) e a University of Heidelberg (Alemanha) estão localizadas em cidades de médio ou pequeno porte, com excelente qualidade de vida e custos mais acessíveis.
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Foto de capa por Andrea Cau na Unsplash