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Quando se fala em estudar fora, quase todo mundo pensa logo nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido ou Austrália. Mas, o que poucos sabem, é que existem outros países incríveis, com excelente qualidade de ensino e custos muito mais baixos, que também oferecem bolsas e programas especiais para brasileiros.
Se o seu objetivo é conquistar uma experiência internacional sem se endividar ou depender de agência, conhecer destinos alternativos pode ser o primeiro passo para virar o jogo.
O que você vai aprender:
- Por que buscar destinos alternativos para estudar no exterior
- Quais países menos conhecidos oferecem bolsas e apoio para brasileiros
- O que torna cada destino atraente (custos, cultura, oportunidades)
- Como encontrar editais e programas de estudo com financiamento
- Dicas práticas para se candidatar e aumentar suas chances
Por que apostar em destinos fora do circuito tradicional?
Buscar opções menos populares abre portas para bolsas de estudo exclusivas, turmas mais diversas, menor concorrência nos processos seletivos e, muitas vezes, um ambiente acolhedor para quem está chegando do Brasil.
Além disso, países menos procurados costumam oferecer incentivos extras — como auxílio moradia, bolsas integrais e até oportunidades de trabalho para estudantes internacionais.
1. Hungria
A Hungria é referência em programas de bolsas para estrangeiros, principalmente pelo Stipendium Hungaricum, que oferece vagas para graduação, mestrado e doutorado em diversas áreas e universidades renomadas.
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O programa cobre mensalidade, seguro saúde, moradia subsidiada e uma bolsa mensal para manutenção. O processo é 100% online e não exige intermediários.
Destaque: Cursos em inglês, custo de vida acessível e localização privilegiada na Europa Central.
2. Polônia
A Polônia vem crescendo como destino para estudantes brasileiros, graças ao programa Ignacy Łukasiewicz Scholarship e iniciativas das próprias universidades públicas.
Diversos cursos de engenharia, tecnologia, negócios e ciências humanas são ofertados em inglês, com bolsas integrais ou parciais.
Destaque: Ensino de qualidade reconhecida na União Europeia, cidades vibrantes e baixo custo de vida.
3. África do Sul
Pouca gente sabe, mas universidades sul-africanas oferecem bolsas e descontos especiais para alunos internacionais — inclusive pelo programa Mandela Rhodes Foundation (para pós-graduação em liderança) e por editais de instituições públicas.
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Além disso, é possível participar de iniciativas de work and study, onde parte dos custos é compensada com trabalho autorizado pelo visto de estudante.
Destaque: Ambiente multicultural, inglês como idioma de ensino e oportunidades de voluntariado e pesquisa social.
4. Turquia
Com o programa Türkiye Scholarships, a Turquia abre portas para brasileiros em cursos de graduação, mestrado, doutorado e pesquisa. A bolsa cobre mensalidade, acomodação, passagem aérea, seguro saúde e um auxílio mensal para manutenção.
Não é preciso passar por agência — o processo é direto pelo portal do governo turco.
Destaque: Mistura única de culturas, tradição acadêmica e cidades históricas.
5. Coreia do Sul
A Coreia do Sul vem se destacando por atrair estudantes do mundo inteiro com o programa Global Korea Scholarship (GKS), que oferece bolsas completas para graduação e pós em universidades de alto padrão.
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Além de todos os custos acadêmicos, o estudante recebe auxílio financeiro e pode participar de programas de estágio e pesquisa tecnológica.
Destaque: Ensino de excelência, tecnologia de ponta e possibilidades de inserção no mercado de trabalho local.
Como encontrar e se inscrever nos programas de bolsas desses países
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Busque sempre os portais oficiais de educação dos governos ou das próprias universidades.
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Use palavras-chave como “scholarship for international students”, “government scholarship” ou “study in [nome do país]” nos sites oficiais.
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Fique atento ao calendário: muitos editais abrem com quase um ano de antecedência do início das aulas.
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Prepare toda a documentação básica: histórico escolar, carta de motivação, certificados de idioma (quando exigido) e recomendações.
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Não caia em promessas de “facilidade” por parte de terceiros — o caminho direto, via edital, é sempre o mais seguro e econômico.
Além de economizar, quem escolhe estudar em países menos tradicionais muitas vezes se destaca na volta ao Brasil (ou em processos futuros) por ter vivido experiências culturais diferenciadas e demonstrar adaptabilidade e coragem para buscar o novo.
Outro ponto importante: a maioria desses destinos aceita candidatos de diferentes perfis socioeconômicos, e muitos priorizam a diversidade.
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Foto de capa por Greg Rosenke na Unsplash