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Como as pessoas se cumprimentam pelo mundo?

Neste domingo, dia 22 de maio, comemora-se o Dia Nacional do Abraço aqui no Brasil. Essa forma de afeto é tão comum no nosso país que até ganhou um dia especial. Afinal, quem nunca cumprimentou alguém com um abraço e um beijinho (ou dois)  na bochecha? 

Mas assim como a palavra “saudade” — que só existe em português, o abraço pode não ser tão comum em outros lugares do planeta. Você já parou para pensar como as pessoas se cumprimentam ao redor do mundo

É que nas mais diferentes culturas, a forma de cumprimentar também pode ser bastante inusitada. Saber como as pessoas se cumprimentam pelo mundo também é importante para não cometer nenhuma gafe no exterior. Isso porque é bem complicado chegar abraçando alguém que não gosta ou que não tem esse hábito!

1. Mostrar a língua 

Essa tradição é comum no Tibete. Por lá, nessa região autônoma chinesa, é comum mostrar a língua para cumprimentar alguém. No mínimo, bastante diferente, não é mesmo?

Diz a lenda por lá que a tradição surgiu porque os monges mostravam a língua para indicar que vieram em paz. É que um rei muito cruel, do século IX, chamado de Lang Darma era famoso por ter a língua escura. E para mostrar que os monges não eram ele nem tinham intenções ruins, eles mostravam a língua e a moda pegou. 

2. Toques no nariz 

Deixe de lado o aperto de mãos ou o beijinho na bochecha. Essa tradição é bem diferente. Em alguns lugares, como Catar, Iêmen, Omã e nos Emirados Árabes, as pessoas podem se cumprimentar com leves toques no nariz! 

3. Beijo na bochecha

Em vários lugares, o beijinho na bochecha é comum. Normalmente, o beijo é “no ar” e a boca não chega a tocar a pele de fato. Alguns lugares com esse hábito são: França, Itália, Espanha, Portugal, América Latina, Ucrânia e Quebec, Canadá e aqui no Brasil.

O que muda mesmo de lugar para lugar (e que pode ser bastante confuso) é a quantidade de beijinhos. Na Argentina, Chile, Peru, México e Colômbia, um beijo é suficiente.  

Por outro lado, na Espanha, Portugal, Paraguai, Itália e cidades como Paris e Quebec, são dois beijos. Na Rússia e na Ucrânia, três é o padrão, em algumas partes da França, são até quatro beijos, alternando o lado. 

 

 

4. Esfregar o nariz e a testa

Na Nova Zelândia, o povo Māori se cumprimenta de uma forma singular. O cumprimento recebe o nome de Hongi e se trata de pressionar o seu nariz no nariz de outra pessoa. E pode ainda incluir a testa.

A saudação é usada em reuniões tradicionais entre o povo Māori e em cerimônias importantes, como um pōwhiri, que são cerimônias de boas-vindas. Pode ser seguido por um aperto de mão.

dia do abraço - como as pessoas se cumprimentam pelo mundo(fauxels/Pexels

5. Apertar as mãos

O comum aperto de mãos é sinal de negócio fechado, parceria ou respeito em vários lugares do mundo. Entre as nações que colocam em prática, podemos citar: Botsuana, China, Alemanha, Zâmbia, Ruanda e países do Oriente Médio. 

Mas o aperto de mão não é tão simples quanto parece. No Oriente Médio, por exemplo, os apertos de mão envolvem apenas a mão direita, porque a mão esquerda é considerada impura. Os visitantes da China não devem colocar força nem pressão no aperto, enquanto na Alemanha o aperto costuma ser bem firme.  

No Botswana, um país africano, os nativos têm um aperto de mão ainda mais inusitado. É que envolve várias etapas, dentre apertar as mãos, agitar para cima e para baixo uma vez, entrelaçar os polegares e outros passos. Acho que precisamos de uma aula para aprender esse cumprimento, hein?  

cumprimentos pelo mundo(Monstera/Pexels

6. Bater palmas

Quer recepção melhor do que já a pessoa já chegar sendo aplaudida?! Em Zimbábue e Moçambique, é comum bater palmas como cumprimento. 

No Zimbábue, as palmas acontecem em um estilo de chamada e resposta — a primeira pessoa aplaude uma vez e a segunda pessoa duas vezes. Os homens batem palmas com os dedos e as palmas das mãos alinhados e as mulheres devem ficar com as mãos em ângulo. No norte de Moçambique, as pessoas também aplaudem, mas três vezes antes de dizer “moni”, que é olá. 

7. Colocar a mão no coração

Essa é uma forma de saudação bastante formal da Malásia. A mão é colocada em cima do coração e você faz uma pequena curvatura. Por lá, isso significa que você é bem-vindo e indica amizade verdadeira, boa vontade e um coração aberto. Super fofo, né? 

Ah, e se alguém te cumprimentar dessa forma, é educado que a outra pessoa retribua o gesto. 

(Mikhail Nilov/Pexels)

8. Se curvar

Se curvar e fazer uma reverência também é uma forma comum de cumprimentar as pessoas. Isso acontece no Camboja, Índia, Nepal, Laos, Tailândia e Japão.

O que pode deixar uma dúvida no ar é a forma de como fazer a saudação.. Na Índia, Nepal, Camboja, Laos e Tailândia, pressione as palmas das mãos juntas como se fosse uma posição de oração apontando para cima e, em seguida, incline a cabeça levemente para a frente para fazer uma reverência. Quanto mais alto as mãos estiverem posicionadas, maior é o sinal de respeito. 

Na Índia e no Nepal, você pode ouvir “Namastê” junto com a saudação; o termo sânscrito significa literalmente “eu me curvo diante de ti” e é considerado um grande sinal de respeito e gratidão.

Já no Japão o nível de respeito é indicado pelo tanto que você se curva. Uma reverência mais profunda indica um maior respeito também. Mas atenção: 90 graus é o máximo. Por lá, os homens se curvam com as mãos ao lado do corpo e as mulheres com as mãos nas coxas. 

 

(Zen Chung/Pexels)

Como cumprimentar as pessoas pelo mundo?

Se você está indo viajar ou morar no exterior, a recomendação é sempre pesquisar sobre o local para onde você vai. Como vimos, a forma de cumprimento mais adequada e também de maior respeito muda bastante de uma nação para outra. 

Até mesmo aqui no Brasil, normalmente os beijinhos e abraços ficam para aqueles que temos intimidade, enquanto o aperto de mãos pode ser usado em cenários mais formais.

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Elaine Maciel
AUTOR

Jornalista mineira que veio de Baependi – uma cidade de 20 mil habitantes, e sempre quer ampliar seus horizontes. Do interesse em livros, séries e culturas diferentes, veio a vontade de conhecer, escrever e informar.

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