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3 dicas para se adaptar ao estilo americano de aulas

Estudantes internacionais aceitos nas universidades e faculdades dos Estados Unidos devem esperar um pequeno choque cultural ao entrar pela primeira vez em uma sala de aula por lá e se deparar com o estilo americano de aulas. Mas entender e se preparar para abraçar as diferenças nesse ambiente antes da chegada no país pode ajudar os alunos a começarem sua experiência americana com o pé direito.

Qual é a diferença entre assignments, midterms e finals?

Os Estados Unidos foram fundados com base no princípio democrático de que todos são criados iguais, e esse valor está presente também na rotina da sala de aula nas instituições de nível superior. Muitas vezes, espera-se que os alunos nas universidades americanas falem em sala de aula, compartilhem suas opiniões e pontos de vista e conheçam seus professores além do nível superficial.

3 dicas para se adaptar ao estilo americano de aulas

Pata te ajudar a se adaptar ao estilo americano de aulas, separamos aqui três dicas para você já ir se preparando antes mesmo de ir para os EUA.

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Foto/Tulane Public Relations

Dica 1. Esteja pronto para participar ativamente das aulas

As salas de aula americanas dão ênfase à participação nas aulas, o que significa expressar sua opinião, fazer perguntas e até mesmo debater com o professor. O principal motivo para isso é permitir que os alunos se envolvam, contribuam e pensem de forma proativa sobre os tópicos abordados durante as aulas.

Os novos alunos internacionais também devem estar cientes de que os estudantes podem receber notas com base na participação nas aulas e que as notas dos testes podem não ter o mesmo peso que em outros países.

Por isso é fundamental que você, como estudante estrangeiro, seja ousado(a) o suficiente para falar e responder perguntas mesmo quando não estiver com total certeza da resposta, aceitando o risco de cometer erros.

Qual é a diferença entre assignments, midterms e finals?

Uma boa dica é dedicar um tempo nas primeiras semanas de aula para observar como os alunos americanos interagem durante as aulas. Assim, quando você começar a se sentir mais confortável, pode começar também a fazer sua constribuições.

Dica 2. Assuma a liderança em projetos e apresentações em grupo

O trabalho em equipe é algo bastante valorizado nos EUA, e as universidades americanas incentivam os grupos de alunos a trabalharem em projetos, resolverem problemas, se apresentarem juntos para a classe e conduzirem discussões.

No início pode ser complicado, mas à medida que você for se familiarizando com a cultura, as pessoas e o ambiente, sua confiança para isso irá aumentará consistentemente.

O mais importante é que, em qualquer situação de trabalho em grupo, você deve ser proativo(a) o suficiente para tentar assumir a liderança. Mesmo se ainda não tiver muita segurança quanto as suas habilidades no inglês, você precisará se comunicar regularmente com os membros da equipe por escrito e/ou pessoalmente para ter certeza de que suas contribuições serão incluídas.

Para apresentações em classe, uma boa dica é ensaiar várias e várias vezes, de preferência na frente de outras pessoas que poderão dar importantes feedbacks. Outra dica é se autogravar em vídeo para identificar possíveis problemas que possam ser corrigidos, como linguagem corporal distrativa, fala muito rápido ou contato visual ruim.

Também é importante se certificar de que você estará falando sobre a mesma coisa ao trabalhar com outros alunos em projetos e apresentações. Por isso, nunca faça suposições! Se você tiver uma pergunta, simplesmente pergunte. Uma boa técnica é repetir o que você ouviu e confirmar que é o que a outra pessoa quis dizer.

Dica 3. Conheça os professores

Dependendo de qual seja sua escola aqui no Brasil, você pode estar acostumado com professores mais formais e, portanto, pode acabar se surpreendendo ao encontrar professores universitários bem menos formais e mais acessíveis, bem alinhados ao estilo americano de aulas.

A maioria dos professores americanos é muito cortês e está disposta a ajudar os alunos internacionais a se adaptarem a esse novo ambiente de aprendizagem.

Qual é a diferença entre bolsas Full Ride e Full Tuition?

Uma boa abordagem é falar com os professores durante o primeiro encontra em sala de aula, mesmo que seja apenas para agradecê-los pela aula. Lembre-se sempre que é importante começar a construir um relacionamento positivo e se destacar em um mar de centenas de outros alunos.

Outra dica é aproveitar as horas de expediente dos professores para conhecê-los. Eles geralmente têm horário de expediente duas vezes por semana por algumas horas seguidas, embora isso possa variar de acordo com cada universidade e até mesmo departamento.

Os alunos podem visitar seus professores durante o horário de expediente com qualquer dúvida ou preocupação ou para discutir sobre projetos e trabalhos de classe, por exemplo. Então use esse tempo com sabedoria para de destacar. Apresente-se, faça uma pergunta sobre como ter sucesso no curso ou obtenha sugestões de estudo fora dos livros utilizados.

Mas tenha em mente que construir esse relacionamento com os professores não é importante apenas para garantir o sucesso nas aulas, mas também a longo prazo. Pense, por exemplo, que você possivelmente precisará de cartas de recomendação ou referências para bolsas de estudo. Além disso, os professores têm uma ampla rede de contatos dentro e fora da universidade, e podem apresentar aos alunos contatos valiosos para quando eles procurarem estágios e oportunidades de emprego em tempo integral, mesmo depois da conclusão do curso.

Universidade do Intercâmbio

Você acha que vai se adaptar ao estilo americano de aulas? Se sim, então tá esperando o que para começar a se preparar para conquistar a sua vaga por lá? Mas não se preocupe que nós podemos te ajudar com isso através da nossa mentoria especializada. Quer saber como? Então clique aqui para fazer o nosso teste de perfil e entrar para o nosso time de mentorados.

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Rafael Cerqueira
AUTOR

Rafael é um jornalista baiano apaixonado por viagens. Estudou em Minas e Portugal. Viveu em São Paulo e na Argentina. Conheceu 26 países (e culturas), mas não pretende parar por aí. 

08 Dez 2020

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