Embora a Medicina em si seja universal, as faculdades de Medicina pelo mundo têm muitas diferenças. Por isso, quem planeja se tornar um médico estudando no exterior precisa estar ciente de como funcionam os cursos no país de interesse, já que em alguns deles o estudante pode passar mais tempo na faculdade, enquanto em outros só é possível conseguir se formar em um mestrado. 

Isso acontece porque cada país tem seu próprio conselho regulatório médico, que garante que um graduando em Medicina, seja ele intercambista ou não, tenha o conjunto de habilidades necessárias para trabalhar como médico no país.

Para te ajudar com isso, trouxemos aqui algumas das principais maneiras pelas quais a educação médica difere de um lugar para outro ao redor do mundo. Vamos lá?

O que difere as faculdades de Medicina pelo mundo?

1. Duração do curso

O tempo necessário para se formar na faculdade de Medicina varia bastante de acordo com o país. Por exemplo, no Canadá, um diploma de Medicina, intitulado MD, é concedido aos estudantes de três a cinco anos após o ingresso na instituição. Por outro lado, na Índia, é necessário estudar um total de seis anos para obter um diploma médico.

2. Requisitos de admissão no curso

Nos Estados Unidos e no Canadá, você precisa primeiro obter o diploma de bacharel em um outro curso antes de poder estudar Medicina. Ou seja, o curso de Medicina é oferecido apenas como um mestrado. Nesses países, esses cursos anteriores são chamados de “pre-med” e não têm, necessariamente, que ter ligação com a área médica. No entanto, em muitos países, incluindo Brasil, Argentina, Índia e China, você pode se inscrever para uma vaga numa faculdade de Medicina logo após se formar no Ensino Médio.


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3. Língua de estudo

Isso pode parecer um pouco óbvio, mas nos países europeus, a Medicina é ensinada apenas na língua local (alemão, holandês, italiano, etc.). Isso significa que, embora muitas universidades na Europa cobrem pouca ou nenhuma mensalidade, o idioma continua sendo um obstáculo para estudantes estrangeiros que (por enquanto) só têm o inglês como segunda língua, por exemplo. 

Além disso, os termos médicos ensinados podem ser complicados até mesmo para os falantes mais avançados nessas línguas, então é preciso um estudo mais profundo do idioma para conseguir se sair bem nas faculdades de Medicina pelo mundo.

4. Nacionalidade

No Canadá, você não pode estudar Medicina a menos que seja um cidadão canadense ou tenha residido no país nos últimos três anos. Nos EUA, algumas universidades aceitam os estudantes internacionais nas faculdades de Medicina, mas cobram mensalidades muito altas, muito mais caras do que o valor pago pelos estudantes com cidadania norte-americana. Já na Argentina, por exemplo, qualquer pessoa, independentemente da sua nacionalidade, pode estudar Medicina, até mesmo gratuitamente. 

9 melhores universidades para estudar Medicina na Argentina


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5. Títulos de graduação em Medicina

Os títulos de graduação concedidos nas faculdades de Medicina pelo mundo variam bastante em diferentes países. Na Índia e no Paquistão, um diploma de Medicina é denominado MBBS (Bacharel em Medicina e Bacharel em Cirurgia). Nos Estados Unidos e no Canadá, o diploma médico é chamado de MD ou DO (Doctor of Medicine e Doctor of Osteopathic Medicine, respectivamente). Na China, é MB (Bacharel em Medicina) e, na África do Sul, MBCHB (do latim Medicinae Baccalaureus, Baccalaureus Chirurgiae).

6. A influência da cultura e da tradição

As tradições de um lugar também têm bastante influência nas faculdades de Medicina pelo mundo. Em países culturalmente ricos, como a China e o Japão, um diploma de Medicina também envolve o estudo de técnicas mais tradicionais, como acupuntura e ventosas. Da mesma forma, na Índia, também se pode aprender Ayurveda (um sistema de medicina alternativa) junto com a medicina moderna.

Universidade do Intercâmbio

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